Rua da Capital tem dez casos de dengue e moradores culpam terrenos vazios
Denúncias não resolveram e sujeira em terrenos abandonados continua, dizem vítimas.
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Denúncias não resolveram e sujeira em terrenos abandonados continua, dizem vítimas.
Os moradores da Travessa Pedro Manierri estão amedrontados com o crescimento nos casos de dengue na região. Apenas nesta via foram registrados dez casos de dengue, segundo relatos dos moradores. Os moradores reclamam de um terreno que fica atrás das casas onde moram as vítimas da doença.
De acordo com a dona de casa Eliane Ramos, de 56 anos, a situação se agravou há um mês e meio. “Começou com um e já chegou a dez. Eu moro com minha mãe e meu filho, só minha mãe não pegou. Eu ainda estou em tratamento e cada vez que vou no posto está mais cheio”, declarou.
Eliane disse ainda que os moradores fizeram denuncias ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) por causa de um terreno que fica no fundo das casas e tem muito entulho jogado. “Hoje a menina da saúde veio aqui e olhou o meu quintal, disse que está tudo certo, mas já avisei sobre o terreno”.
Na casa da também dona de casa, Tânia Leite, de 39 anos, de quatro pessoas apenas uma não foi infectada pelo vírus da Dengue. “Só minha filha de nove anos que não pegou. Meu marido e eu ficamos pior, meu filho até que não teve tanta dor”, relatou.
Segundo Tânia, o seu estado de saúde foi agravado pela demora no diagnostico, ela já está curada, mas contou que no inicio os médicos disseram que ela estava com sinusite. “Eu demorei três dias para fazer o exame de sangue porque o médico disse que era sinusite, aí meu filho e meu marido também ficaram ruim e eles fizeram o exame”, garantiu.
A dona de casa contou que a agente de saúde esteve na sua casa hoje e avisou que em bairros próximos a situação também tem se agravado. “Ela disse que o Buriti, Bonança e Oliveira II também estão tendo vários casos. Mas o nosso caso é o terreno aqui do fundo, tem pneu e entulho. Já não basta o mato alto e o povo joga lixo”, lamentou.
Na casa da babá Elessandra Ortiz, de 29 anos, dos sete moradores dois já tiveram a doença e ela está em tratamento. “Eu não fui trabalhar porque estou de atestado, é muito difícil, dói o corpo”. De acordo com Elessandra, após várias denuncia apenas nesta terça-feira o carro do fumacê passou na rua.
“Eles passaram só de um lado da rua e às 5h20. Quem acorda essa hora e abre a casa para o veneno entrar e matar o mosquito? A recomendação é que quando passar a gente abre a porta e a janela, mas essa hora está todo mundo dormindo. Eu vi porque estava acordada com dor e o carro passou só de um lado, não deu a volta para passar a fumaça do outro lado da rua”.
A babá é o décimo caso da rua, ela foi diagnosticada com a doença ontem (23) e contou que o posto de saúde estava muito cheio. “Tem muita gente com o mesmo sintoma, não sei se é dengue, mas são as mesmas reclamações”, concluiu.
Todos os moradores foram no CRS (Centro Regional de Saúde) do Bairro Guanandi e relataram que a cada dia a unidade está mais cheia. O terreno que os moradores reclamam fica entre as ruas Orlandina Oliveira Lima e Maria Luiza Morães.
Notícias mais lidas agora
- Antes de assassinato, homem foi visto em cima de telhado de casa de ex-superintendente em Campo Grande
- VÍDEO: Agente de saúde reage e parte para cima de ladrão durante roubo de celular no Aero Rancho
- VÍDEO: Rua do Colúmbia ‘ganha’ cachoeira após enxurrada e moradores ficam revoltados
- Dentista faz rinoplastia, provoca necrose em cliente e acaba procurada pela polícia em Campo Grande
Últimas Notícias
FCMS irá destinar R$ 100 mil para produções audiovisuais dirigidas por mulheres
O edital visa oferecer apoio financeiro para incentivar as diversas manifestações culturais em Mato Grosso do Sul
CRO-MS emite nota de repúdio a dentista que fez vítimas em procedimentos estéticos em Campo Grande
Uma das vítimas ficou com a boca torta depois de uma lipo de papada
CUFA é alvo de furto e arrecadações para Campanha de Natal são levadas
A entidade precisa de doações para atender mais de 300 pessoas em situação de vulnerabilidade
MC Ryan SP é processado em ação milionária por invadir escola em São Paulo
MC Ryan SP se passou por um aluno e invadiu uma escola pública em novembro do ano passado; agora, a coordenadora do local levou o caso à Justiça
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.