RETROSPECTIVA: O ano em que esquentou, pedimos chuva e ela veio até demais
Quinze municípios decretaram situação de emergência
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Até julho, era mais um ano normal no quesito tempo. Muito calor, chuvas para aliviar e muito calor de novo. Eis que foi começar o segundo semestre e esquentou mais, pedimos chuva e ela veio até demais. Os últimos três meses do ano foram marcados pelos fortes estragos causados pela chuva em Mato Grosso do Sul. Quinze municípios decretaram situação de emergência. Enchentes se tornaram comuns, botes também, além de rodovias interditadas.
Chuvas freqüentes e acima da média alagaram ruas, estragaram pontes, rodovias, destelharam casas e trouxeram grandes danos, principalmente para os municípios da região sul do estado. Trezentas e nove famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas. Mais de sessenta e sete mil pessoas foram afetadas pelas chuvas, que causaram prejuízo estimado em R$ 117 milhões.
O Governo do Estado precisou acionar o Governo Federal, que no último dia 17 reconheceu situação de emergência em Amambai, Aral Moreira, Caarapó, Coronel Sapucaia, Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Juti, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Sete Quedas e Tacuru. Os municípios devem receber recursos federais para auxiliar na reconstrução de pontes e outros estragos causados pelas chuvas do início do mês.
Campo Grande não escapou de enchentes e alagamentos. Talvez não da mesma intensidade que os municípios citados acima (alguns chegaram a ficar sem água), mas a Capital também teve dias de susto com temporais. O prefeito Alcides Bernal (PP) teve que decretar situação de emergência. As obras malfeitas e os buracos no asfalto deixaram a situação ainda pior. E 2015 termina de um jeito inverso em Mato Grosso do Sul: se antes pedíamos chuva, agora pedimos com cautela, receosos dos danos que ela causou neste fim de ano e do que ainda pode causar ano que vem: pedir para chover, mas chover de mansinho.
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