Professores mantêm proposta e aguardam retorno da Prefeitura

Posição do Município será levada ao sindicato

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Posição do Município será levada ao sindicato

Os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) mantêm a proposta de parcelamento do reajuste de 13,01%, o que eleva o salário de R$ 1.697,00 para R$ 1.917,00. Conforme o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, a categoria aguarda um posicionamento da Prefeitura.

Segundo Gonçalves, na última sexta-feira (14), o secretário da Semed (Secretaria Municipal de Educação), Marcelo Salomão ficou de conversar a respeito da possibilidade com o chefe da Semad (Secretaria Municipal de Administração). A resposta será apresentada à categoria durante assembleia nesta terça-feira (18).

“Estamos aguardando um retorno. Acredito que até o fim do dia teremos resposta. Se apresentaram proposta de mais de R$ 1 milhão do Brasil Card é porque têm condições de conceder nosso reajuste”, afirma.

O professor observa ainda que mesmo que não haja um acordo entre as partes, a questão será discutida na justiça. “O Tribunal de Justiça vai julgar. O secretário declarou que se o juiz entender que temos direito ao reajuste e mandar pagar de uma vez, eles vão cumprir. Se podem fazer isso, poderiam parcelar logo”, destaca.

O advogado da ACP, Ronaldo Franco, disse que o caso pode ser julgado no dia 2 de setembro, no entanto, a data não foi definida. Ele explica que na ocasião serão julgadas a ação declaratória de ilegalidade de greve, movida pela Prefeitura e a reconvenção feita pela categoria, sobre a lei 5.411/2014.

“Queremos que julgue rápido, mas depende do desembargador. Temos certeza que não houve ilegalidade de greve e que o juiz deve pedir o cumprimento da lei que na verdade foi assinada pelo prefeito [Gilmar Olarte] a fim de corrigir o que ele entendia como vícios da lei 5.189 do antigo prefeito.

Até o momento não há data definida para ambos os julgamentos. Enquanto isso, as negociações entre os professores e o Município continuam no impasse. Amanhã, ás 14 horas, os professores vão participar de uma assembleia na sede da ACP.

A paralisação teve início no dia 25 de maio. Conforme levantamento feito pela ACP, atualmente 51 escolas estão funcionando parcialmente e outras 44 retornaram ao atendimento normal.

 

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