Professores falam do sentimento de desvalorização em Campo Grande

Professores ainda esperam por reajuste de salários

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Professores ainda esperam por reajuste de salários

Sem muito o que comemorar no dia dos professores, muitos se dizem desvalorizados e desmotivados com a falta de reconhecimento pelo poder público em relação às reivindicações pedidas e pela falta de estrutura por qual passa o ensino. Os relatos foram feitos à equipe do Jornal Midiamax durante a festa promovida todo ano pelo sindicato dos professores em Campo Grande.

O presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, afirma que apesar da comemoração da data, a categoria está insatisfeita com a falta de entendimento entre o poder público e os docentes sobre o reajuste. “A categoria esta frustrada com o resultado, e o Tribunal se manifestou intransigente com a categoria”, fala.

“Precisamos ser valorizados tanto na questão salarial como no respeito em sala de aula”, fala a professora Aleles Isabel Oliveira. A professora Eva Vieira de Jesus, de 50 anos, há 30 anos na profissão também reclama da desvalorização da categoria. “O professor ainda não é valorizado e respeitado”afirma.

Marilene Nogueira Santos, de 53 anos, há 30 anos lecionando ainda acredita que a situação pode mudar. “Uma hora a situação vai mudar”. Já para Raiane Arche, de 31 anos, a valorização do professor parece longe de ocorrer. “É muito frustrante que o poder público não nos valorize, não respeite nosso trabalho”, diz.

Para a professora Benedita Peres, de 52 anos, que leciona há 35 anos, a luta é válida. “Precisamos lutar e ensinar isto aos alunos. Fomos atrás dos nossos direitos”, ressalta. Roberto Costa Vital, de 25 anos, fala do sentimento de frustração. “Lutamos por um direito garantido, mas que diante da situação política não foi cumprido e ainda questionado na justiça”, explica.

O professor há 16 anos, Eder Rodrigues, de 44 anos, o poder público virou as costas para a categoria. “Falta muito para os professores serem valorizados”, diz. Flávio Aparecido, de 42 anos, há 15 na profissão ressalta que a sociedade conseguiu ver a importância do professor. “Nossas reivindicações valeram a pena porque mostramos para a sociedade a importância da profissão, e sermos respeitados pelos alunos e pais é o que importa”, afirma.

Carlos Henrique, de 43 anos, há 20 anos lecionando fala que o que falta para a categoria são melhores condições de trabalho. “A satisfação do professor é o sucesso do aluno”, finaliza.

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