Professores descartam voltar às aulas e organizam protestos para o fim de semana

Nova reunião entre ACP e Executivo deve ocorrer na terça

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Nova reunião entre ACP e Executivo deve ocorrer na terça

Apesar de a Prefeitura de Campo Grande ter sinalizado que pretende conceder o índice de 13.01% no piso salarial dos professores municipais, a categoria descartou a interrupção da greve, deflagrada no último dia 25 de maio. Enquanto o Executivo não oficializar a proposta de reajuste os docentes seguem de braços cruzados.  

“Hoje foi um dia produtivo, realizamos panfletagem e vimos o apoio da sociedade. A possibilidade de encerrar a greve antes de a prefeitura apresentar proposta está descartada”, detalhou o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Professores da Educação Pública), Geraldo Gonçalves.

Na manhã desta sexta-feira (12), depois de ato dos professores na frente do Paço Municipal, o secretário da Semad (Secretaria Municipal de Administração), Wilson do Prado, comentou que precisar contar R$ 10 milhões em despesas para conceder tal índice.

“Não vamos apresentar nenhuma proposta enquanto não fizermos o dever de casa. Vamos fazer um estudo para ver o que pode ser cortado para termos condições de pagar os 13,01%”, disse Prado. A proposta sugerida pelo secretário deve ser apresentada ao sindicato na terça-feira (16).

Enquanto não há acordo oficializado, a categoria se reúne para organizar protestos no intuito de chamar a atenção do prefeito Gilmar Olarte (PP). Hoje, durante Assembleia Extraordinária, na sede da ACP, professores discutiram mobilizações para este sábado na Escola Municipal Carlos Vilhalva Cristaldo, localizada no Jardim Aeroporto. Na semana que vem, entre segunda e terça-feira, a categoria pode realizar um acampamento na entrada da Prefeitura.

 

 

 

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