Prefeitura usará estrutura própria para recolher lixo das ruas e ‘evitar o caos’
Mutirão emergencial deverá ser feito durante o fim de semana
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Mutirão emergencial deverá ser feito durante o fim de semana
A Prefeitura de Campo Grande deve definir, ainda na tarde desta sexta-feira (11), plano emergencial para coletar o lixo da cidade. O serviço de coleta está parado desde o começo da semana, por conta de imbróglio entre o município e a Solurb, concessionária do setor.
“Não dá para resolver tudo, mas dá para evitar que o caos se instale”, disse o prefeito, Alcides Bernal (PP), ao deixar a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), após reunir-se com técnicos para avaliar uma força-tarefa para recolher o lixo. À tarde é previsto que haja novo encontro, quando então é esperada definição de um plano de trabalho.
Bernal reuniu-se com chefes do Departamento de Manutenção de Logradouros, do setor de Manutenção de Vias Públicas a Diretoria de Serviços de Limpeza Urbana. Segundo o prefeito, a estrutura disponível servirá para uma medida paliativa à paralisação da coleta, na qual deverá ser usado efetivo de 400 trabalhadores do Proinc (Programa de Inclusão Profissional) e seis caminhões que, normalmente, fazem a limpeza das ruas da cidade.
Alguns setores, como a coleta de lixo hospitalar, não serão atendidos neste mutirão, ao passo que o pessoal do Proinc terá de receber instruções sobre como executar o serviço nas ruas no lugar da concessionária, por serem treinados para outro tipo de trabalho. Não se sabe a quantidade de lixo nas ruas, mas, segundo funcionários da Solurb, são coletadas em torno de 700 toneladas diárias em Campo Grande.
Na reunião, Bernal determinou que os chefes dos setores definissem plano de trabalho, que será fechado ainda nesta sexta e executado nas horas seguintes. “Vamos ter que negociar, porque não temos dinheiro para nada”, disse Bernal sobre os gastos com a medida emergencial.
O prefeito também disse ter determinado uma auditoria no contrato da Prefeitura com a Solurb. A empresa reclama de R$ 23 milhões atrasados.
“A Prefeitura não se recusa a cumprir as obrigações. Se tiver neste valor, vamos pagar, mas iremos analisar o contrato antes”, disse Bernal. Ele ressaltou que tentativas de reconciliação com a empresa, para retomada dos trabalhos, restaram-se infrutíferas.
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