Prefeitura pode recorrer a equipes de emergência para recolher lixo

Força-tarefa deve amenizar problema da coleta na Capital

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Força-tarefa deve amenizar problema da coleta na Capital

Com perspectiva de acionar judicialmente a Solurb, empresa de coleta de lixo que atua em Campo Grande, somente na segunda-feira (14), o prefeito Alcides Bernal (PP) anunciou que vai à Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) na tentativa de montar uma força-tarefa para recolher o lixo.

“Vamos ver se temos equipamentos e pessoal para ao menos amenizar a sujeira nas ruas e recolher parte do lixo. Vou fazer este levantamento e ver se isso é possível”.

Revoltado com a paralisação justamente quando reassumiu a administração pública, Bernal criticou a empresa em agenda na Esplanada Ferroviária. “Até o dia 27 estava tudo bem. Eles dizem que estão sem receber, o que não é verdade, e estavam gastando milhões em mídia nas rádios e nas emissoras de TV para dizer que estava tudo maravilhoso. Pararam para dizer que o Bernal é quem causa problema na cidade”, reclamou.

O prefeito também disse ter chegado a seu conhecimento que pessoas em caminhonetes estariam espalhando o lixo pelas ruas da cidade. “Tudo isso para dizer que a cidade está suja, criando um caos na cidade. O que eles estão fazendo é irresponsável, podem gerar problemas de saúde pública”.

Após anunciar no Diário Oficial de Campo Grande desta quinta-feira (10) que vai suspender por 90 dias todos os pagamentos a fornecedores ou prestadores de serviços e a execução de contratos firmados pelo Executivo com empresas particulares, inclusive em autarquias e fundações, Bernal disse que todos estão colaborando.

“Já conversei com muitos empresários e categorias que entenderam que não foi deixado nada em caixa. Todos estão colaborando. Vou denunciar a Solurb ao Ministério Público Federal, porque se trata de dinheiro do povo que eles têm e não usam para recolher o lixo”. Além disso, Bernal pretende pedir investigação sobre a utilização de recursos da empresa, já que no contrato de concessão há cláusula que prevê aporte financeiro para dar sequência aos serviços. 

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