Pantanal de MS ainda não é ameaçado por lavouras de soja, ao contrário do de MT

Pecuária é predominante nesta região

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Pecuária é predominante nesta região

Diante da confusão de um site mineiro ao usar a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, com o nome da secretária de Mato Grosso, mencionando uma fiscalização para apurar ilegalidades na conversão de áreas do Pantanal em lavouras de soja, o Jornal Midiamax fez o levantamento para saber como está a situação no Estado. O resultado foi positivo, visto que os órgãos oficiais ligados ao meio ambiente não tem registros sobre agricultura nas áreas de preservação ambiental.

A Semade (Secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), a Embrapa Pantanal (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento),  e Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) informaram que não tem nenhum registro relativo à invasão da agricultura em áreas pantaneiras. Segundo a Embrapa, a região que está mais perto disso, mais ainda dentro do permissível, é na Cerra da Bodoquena, onde já existem lavouras em áreas de transição.

Ainda segundo os órgãos, o que predomina nas regiões pantaneiras de Mato Grosso do Sul é a pecuária, que é feita de forma controlado, onde o gado é retirado das planícies alagadas antes do período de cheia.

Conforme informações do site mineiro EM, estudos feitos no Estado vizinho revelam que a conversão de florestas em lavouras na região norte de Mato Grosso provocou exposição de 136 litros de agrotóxicos por habitante em 2010. Análise feita no município de Lucas do Rio Verde identificou contaminação em 83% dos poços de água da cidade. E ainda em 56% das amostras de chuva e em 25% das de ar. As consequências de contaminação semelhante no Pantanal seriam “terríveis”, de acordo com Pignati. “Podemos esperar um quadro bastante triste”, diz o médico toxicologista Wanderlei Pignati.

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