MPE determinou fechamento após interdição, em agosto, pelo Corpo de Bombeiros

Até o momento, segue confirmada o fechamento do CCO (Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste), previsto para as 9h de amanhã, terça-feira (27). Na tarde desta segunda-feira (26), funcionários da administração do prédio promoviam reparos elétricos e de segurança exigidos pelo Corpo de Bombeiros. No entanto, após nova vistoria realizada no início da noite e solicitada pela administração da antíga rodoviária, a determinação do MPE (Ministério Público Estadual) pelo fechamento continua.

Rosane Nely de Lima, síndica do CCO, confirmou que muito dificilmente o prédio funcione na normalidade na terça-feira. Aos lojista, ela orientou que os estabelecimentos permanecessem fechados “como se fosse um feriado”, mas quem quiser pode comparecer ao prédio para ajudar numa força-tarefa para que o prédio esteja adequado às normas de segurança e uma nova vistoria possa ser solicitada. Uma bomba d’água danificada é apontada como um dos principais problemas que prejudicaram a inspeção.

Apesar dos problemas e do clima tenso, o sentimento de comunidade era óbvio entre lojistas e administração. Enquanto os bombeiros estavam presentes no local, diversos comerciantes permaneciam lá. Com a saída deles, uma breve reunião aconteceu e Rosane seguiu para o MPE, em companhia da advogada do prédio, para pedir ao órgão mais prazo para as adequação. Até a publicação desta matéria, não foi possível restabelecer contato com a síndica.

Interdição
Na semana passada os comerciantes do Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste foram notificados sobre o fechamento. De acordo com o coronel do Corpo de Bombeiros, Jairo Shoitiro Kamimura, o prédio foi interditado no dia 28 de agosto por não atender às exigências de segurança, como extintores, hidrantes, iluminação, sinalização, saídas de emergência, alarme de incêndio, revisões em instalações elétricas. A partir disso, o MPE determinou o fechamento do local. Nesta tarde, muitos lojistas foram vistos saindo com mercadorias, uma vez que a retirada delas só será possível com autorização judicial.