Negociação depende apenas de diálogo com a Prefeitura, afirmam enfermeiros

Categoria completa uma semana de greve

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Categoria completa uma semana de greve

Enfermeiros que atuam na rede de saúde pública de Campo Grande pedem que a Prefeitura estabeleça diálogo com a categoria para decidirem sobre o reajuste salarial de 8,5%.

O representante da comissão negociadora dos trabalhadores de enfermagem, Hederson Fritz, disse ao Midiamax, que, desde quando a categoria reduziu o efetivo nos postos de saúde o Executivo municipal não se propôs a iniciar uma negociação. 

Por causa disto os trabalhadores foram até à Câmara Municipal nessa quinta-feira (25) solicitar que os vereadores atuem como intercessores deles junto à Prefeitura.

“Sabemos a atual condição financeira da Prefeitura e por isso pedimos por um diálogo. Como ninguém falou conosco até agora, decidimos procurar os vereadores, que nos deram total apoio”, comentou Hederson.

Desde o último sábado a categoria deu início ao movimento de greve. Com isso o atendimento ambulatorial das unidades de saúde foi reduzido, porém, o quadro de funcionários que atendem a urgência e a emergência está completo.

A Justiça, inclusive, exigiu que 80% da categoria retornassem aos trabalhos sob pena de pagar multa diária de R$ 3 mil pelo descumprimento da ordem. Porém, segundo Hederson, a categoria não foi notificada até o momento e pediu que o desembargador que emitiu a decisão concedesse mais esclarecimentos sobre a ordem judicial.

Previsão

A possibilidade de um acordo entre os trabalhadores e a Prefeitura ocorrer daqui dois meses foi anunciada hoje pelo chefe da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Jamal Salem. O titular da pasta pediu que a categoria espere este tempo para então a Prefeitura iniciar uma negociação.

“No meu ponto de vista a reivindicação é justa, mas este não é o momento. Não temos como atender porque a Prefeitura está com dificuldade para pagar os salários, imagina se conceder um aumento, atrasaria tudo e isso é prejudicial. Eles deveriam esperar ao menos dois meses para melhorar a situação”, sugeriu.

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