Município vai à Justiça para que Solurb recolha lixo de escolas e Ceinfs

Justiça já deu decisão favorável à coleta hospitalar

A Prefeitura de Campo Grande foi à Justiça, por meio da Procuradoria-Geral do Município, pedir liminar que obrigue a retomada da coleta de lixo nas escolas municipais e Ceinfs (Centros de Educação Infantil). Uma decisão favorável já foi obtida, determinando que a Solurb volte a realizar o serviço de coleta hospitalar.

De acordo com a Prefeitura, houve denúncias, por meio de redes sociais, de que pessoas pretendiam esparramar lixo em algumas unidades da Rede Municipal de Ensino. O município aguarda a decisão da Justiça e o cumprimento por parte da empresa, por se tratar de serviço essencial e de uma questão de saúde pública.

Lixo hospitalar

Depois de seis dias sem coleta, o lixo hospitalar voltou a ser recolhido. As equipes foram primeiro ao Hospital Regional Rosa Pedrossian e à Santa Casa de Campo Grande. Somente no último hospital, foram retiradas aproximadamente 25 toneladas de lixo.

Quatro caminhões da Solurb saíram do pátio da empresa por volta das 8 horas, para fazer a coleta do lixo hospitalar. Aproximadamente 15 trabalhadores, que ainda não receberam salário, estão cumprindo a ordem judicial que determinou a volta da coleta na área da saúde. A multa para o descumprimento da ordem é de R$ 30 mil por hora

Greve

A coleta de lixo foi paralisada na última terça-feira (8) pelos funcionários da Solurb, que não receberam o salário de agosto. A Solurb que alega não ter recebido R$ 23,8 milhões da Prefeitura. A empresa afirma ter seis faturas para receber e a Prefeitura em contrapartida afirma estar com todos os pagamentos em dia.

A Prefeitura entrou com uma ação contra a empresa exigindo a retomada da coleta, sob a alegação de risco para a saúde pública. Foi concedida uma liminar pela Justiça obrigando a empresa a retomar a coleta de lixo hospitalar.

No sábado (12), a Prefeitura deu início a um mutirão para coletar o lixo da cidade com aproximadamente 500 pessoas sendo beneficiárias do Proinc (Programa de Inclusão Social), que trabalham usualmente na varrição das ruas e recebem pelo governo federal e catadores voluntários, que estavam sem matéria-prima depois da paralisação.