Moradores de favela protestam por casas populares e energia elétrica

População da Cidade de Deus reivindica casas populares e direito a energia elétrica

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População da Cidade de Deus reivindica casas populares e direito a energia elétrica

Moradores da Cidade de Deus estão na frente da Prefeitura e exigem falar com o prefeito para que o problema das mais de 200 famílias que vivem no local seja resolvido. Os manifestantes exigem melhorias no local ou que sejam destinadas casas da Emha para quem mora na favela.

“Falta tudo, água, luz, os barracos estão caindo, não tem posto de saúde. Estamos sendo discriminados porque no posto Parque do Sol não nos atende porque não temos endereço”, fala Clisdiondi Rodrigues, de 30 anos, representante da comissão de frente da manifestação.

A dona de casa Mariana Gonçalves, de 22 anos revela que já estava com as malas prontas para a mudança no Noroeste “Já estava tudo pronto, não sei por que a Prefeitura suspendeu. Quero uma casa da Emha”, diz. Outra manifestante que espera uma resposta do prefeito é Nazaré Pereira, de 43 anos “Queremos uma reunião com pelo menos alguém que fale que vai resolver o problema. Os barracos são ruins entra chuva, frio”, fala Nazaré.

Os manifestantes avisam que caso não consigam falar com o prefeito, ou representante que possa resolver o problema das famílias vão acampar na frente da Prefeitura até que o problema seja resolvido. Oito guardas municipais estão a frente do prédio da Prefeitura para evitar que os manifestantes invadam o local.

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a Prefeitura através de e-mail, e em nota a Prefeitura afirma que o reassentamento das famílias ainda não ocorreu porque o prazo foi suspenso, já que oficiais de Justiça alegaram haver necessidade de mais segurança, e que a Polícia Militar esteja presente na remoção. A Prefeitura espera um novo prazo da Justiça para fazer a remoção das famílias.

Transferência

Em janeiro uma de  área de 4.881 metros quadrados, na região do Jardim Noroeste, foi desapropriada para junto com área pública do município, reassentar 240 famílias da Cidade de Deus. A remoção das famílias deveria ter ocorrido na segunda quinzena de janeiro, com o acordo judicial feito entre Prefeitura e Judiciário, mas até o momento as famílias continuam na favela.

 

 

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