Situação piorou após crise entre prefeitura e Solurb

A formação de depósitos de lixo a céu aberto em Campo Grande não é novidade. Em temos de crise entre a prefeitura e a empresa responsável pela coleta, com duas paralisações no serviço entre setembro e outubro, a situação fica pior ainda. É isso que percebeu o bibliotecário Marcos Ruben, de 32 anos, morador do bairro Itamaracá, que se mudou para o lugar há 3 meses e, de lá pra cá, percebeu a formação de uma clareira onde, no início, eram jogados entulhos de construção e, mais recentemente, começou a se acumular o lixo doméstico.

“A situação piorou muito depois das paralisações na coleta de lixo pela Solurb”, afirma. O lixão fica em uma área destinada ao prolongamento da Avenida Rita Vieira, a avenida Salomão Abdala, próximo ao cruzamento com a Avenida Frida Puxian, que é prolongamento da Avenida Vítor Meireles, no bairro Itamaracá.

De acordo com Ruben, o local com maior concentração de lixo não está visível para quem passa pela via e é preciso entrar num trieiro para ver os resíduos jogados. Ele afirma que, diariamente pessoas em veículos particulares e de frete descartam irregularmente material no local. Para piorar a situação, conta, alguém colocou fogo em parte do lixo depositado, ameaçando a área verde vizinha.

Ruben não fez denúncia diretamente à administração municipal. Ele procurou o vereador Eduardo Romero, presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente na Câmara de Campo Grande para fazer a denúncia. Romero (Rede) divulgou que encaminhou ofício à Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) pedindo providências e fiscalização na área.

A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande a aguarda posicionamento sobre o assunto.