Justiça determina reintegração de posse em MS e indígenas prometem resistir

De acordo com Cimi, território é reivindicado como área tradicional indígena

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De acordo com Cimi, território é reivindicado como área tradicional indígena

A Justiça Federal determinou mais uma reintegração de posse de uma área ocupada por indígenas no sul de Mato Grosso do Sul. De acordo com informações do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), a Funai (Fundação Nacional do Índio) entrou com recurso conta a decisão no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo.

Conforme o Cimi, a ordem de reintegração de posse é do dia 30 de junho, e poderá ser cumprida a qualquer momento na terra Itaguá, que os indígenas alegam ser de ocupação tradicional, em Caarapó, a 273 quilômetros de Campo Grande.

A decisão deve atingir 50 famílias Guaranis e Kaiowá que vivem em 30 hectares de um território, na divisa com a Terra Indígena Pindoroky, já delimitada e também sob ordem de reintegração.  

Ainda segundo o Cimi, a ordem de reintegração de posse foi determinada pelo juiz Fábio Kaiut Nunes, o mesmo que decidiu por outras três reintegrações, com prazo de execução em andamento: Apika’i, Tey Juçu e Pindoroky. Os indígenas dizem que não sairão da terra e que enfrentarão a ‘tentativa da Justiça de despejo’. 

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