Hospital Albert Einsten empresta medicamento em falta para a Santa Casa

Remédio será usado no tratamento de menino de 5 anos

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Remédio será usado no tratamento de menino de 5 anos

O Hospital Albert Einstein, com sede no Estado de São Paulo atendeu aos pedidos da Santa Casa de Campo Grande, e emprestou dois fracos do medicamento Alprostadil, para serem usados no tratamento de um menino de 5 anos, que aguarda por cirurgia cardíaca. 

A Base Área de Campo Grande chegou a ser acionada para fazer o transporte, mas foi dispensada porque o Hospital Regional Rosa Pedrossian, que já havia emprestado um frasco do remédio no último sábado (21), que iria garantir o tratamento do paciente até às 12 horas deste domingo, conseguiu liberar mais uma dose, e na segunda-feira (23), alguns funcionários do hospital de SP, que prestam consultoria a Santa Casa, chegam a Campo Grande com os outros dois frascos.

Conforme a assessoria de imprensa da Santa Casa, o menino precisa de uma ampola de remédio por dia, até que a cirurgia seja realizada, o que está previsto para o início desta semana, mas pode ser adiada caso o quadro dele não se estabilize com a medicação, ou seja, os empréstimos podem ou não ser suficientes para o tratamento, dependendo da reação deles no organismo da criança. Ainda não um plano de ação caso o paciente precise de novas doses.

Crise

Conforme o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco, como a Prefeitura não depositou R$ 3 milhões dos repasses de novembro, a situação se agravou. Nesta semana, os fornecedores suspenderam a entrega dos medicamentos e de produtos para higienização, por isso, não se pode fazer a higienização dos leitos e colocar outros pacientes nos locais.

Teslenco lembra que a Prefeitura já havia se comprometido a fazer contraposta para por fim ao impasse da contratualização dos serviços hospitalares, mas, até agora, nada se concretizou. A previsão é de que pelo menos parte dos recursos fossem liberados na sexta-feira (20), o que não aconteceu. Com isso, a direção da Santa Casa notificou o MPE (Ministério Público Estadual) e a Prefeitura que a entrega de medicamentos foi suspensa por conta do não pagamento dos fornecedores.  

Conteúdos relacionados