Funai chega à região de conflito em Antônio João

Para Funai, caso é emblemático

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Para Funai, caso é emblemático

Com objetivo de acalmar e ver como estão os indígenas, a Funai (Fundação Nacional do Índio) chegou há pouco na área das fazendas Fronteira, Barra e Cedro, em Antônio João, região sul de Mato Grosso do Sul. Nos últimos dias, as propriedades foram invadidas pelos índios da etnia guarani-kaiowá que pedem demarcação da área.

O clima de tensão continua e, a Funai tenta amenizar os conflitos entre indígenas e proprietários rurais na cidade. O coordenador da Funai de Ponta Porã, Elder Paulo Ribas da Silva, disse que a invasão foi muito rápida e, que só agora conseguiu chegar ao local.

Ele afirmou que “a situação é muito difícil. É um caso emblemático”. Segundo ele, a chegada da Força Nacional tranquilizou, até então, a região, principalmente, depois da morte de ontem do indígena Semião Fernandes Vilhalva, de 24 anos.

Em 19 de janeiro de 2015, a Justiça determinou a União à demarcação das terras indígenas da região centro-sul do Estado. Os fazendeiros deveriam receber pelo arrendamento das áreas ocupadas pelos índios. Para Elder, apenas a demarcação traria a solução para o caso. No entanto, há anos os índios pedem a demarcação das terras.

A Funai, assim os policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Exército e Força Nacional vão permanecer na área de conflito. 

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