Falta de medicamento para diabetes em centro médico revolta paciente

Sem ter como medir glicose paciente se desespera

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Sem ter como medir glicose paciente se desespera

Com cirurgia marcada e sem conseguir controlar a glicose, a paciente Isabel Gomes, de 56 anos não sabe o que fazer, já que há vários dias a fita para a medição da glicose está em falta no CEM (Centro de Especialidades Médicas) e em outros posto de saúde.

De acordo com a professora aposentada na sexta-feira (20) quando foi atrás das fitas, enfermeiras do centro médico teriam informado que nesta segunda-feira (23) o abastecimento estaria normalizado. “Voltei hoje (segunda) para buscar as fitas e nada. As fitas são essenciais para eu saber quanto de medicação preciso tomar, como vou saber sem fazer a medição”, fala Isabel.

A professora ainda diz que é difícil encontrar este material em farmácias, e que o custo de  cada caixa quando encontrada, é de R$ 50 com 25 tiras e durante o dia são feitas 6 medições de glicose, o que impossibilita a aquisição.

“É um absurdo, não sei como vou fazer agora. Como vou controlar minha glicose?”, diz. O acompanhante de Isabel, que não quis se identificar, relatou que outros remédios, como antidepressivos também estão em falta nos postos de saúde “Ainda falam que Campo Grande está feliz, não sei onde.”, fala.

 Em contato com a Prefeitura de Campo Grande, através de e-mail foi informado que o remédio antidepressivo (fluoxetina) já está com sua distribuição normalizada desde quinta-feira (19) passada, e que as tiras para medir glicose devem chegar na quarta-feira (25) e a distribuição será normalizada até a sexta-feira (27).

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