Evangélicos e católicos de MS acham que família deve dar educação sexual
Diversidade sexual foi eliminada do Plano de Educação
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Diversidade sexual foi eliminada do Plano de Educação
A aprovação do Plano Municipal de Educação sem o tema que discorre sobre diversidade sexual foi aplaudida pelos líderes das igrejas católicas e evangélicas. Nesta terça-feira (23), depois da discussão na Câmara Municipal de Campo Grande, o Plano foi aprovado com a retirada do assunto por 24 votos a favor.
Em virtude da polêmica envolta do assunto, manifestantes cristãos acompanharam a votação. O pastor e vice-presidente da Primeira Igreja Batista de Campo Grande, Ronaldo Leite, declara que o pátrio poder não pode ser alterado por determinações do Estado.
“Acredito que as crianças são educadas em sua sexualidade pela família, não é dever do Estado. Acho que o Estado não pode interferir nesta questão da educação sexual dos filhos, pois estaria tirando o pátrio poder para ser uma ditadura através da educação”, observou. Leite também é membro da Confederação dos Conselhos dos Pastores do Brasil.
A alteração do Plano Municipal também foi de encontro com o pensamento do arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa. Pela manhã, ainda na Casa de Leis, o líder católico também comentou sobre a interferência do poder público nos grupos familiares.
“O Estado não pode interferir no direito sagrado da família na educação dos próprios filhos. Nós respeitamos a diferença sexual, mas também pedimos o respeito do direito da família pela educação dos seus filhos”, argumentou.
Dos vereadores que participaram da votação, apenas dois, Eduardo Romero (PTdoB) e Luiza Ribeiro (PPS) votaram contra as mudanças, incluindo a que suprime o tema ‘diversidade sexual” do texto original.
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