Erosão atinge zona urbana e município pode ficar sem água e sem energia em MS
Cratera aberta em 2000 tem 1 km de extensão e pode piorar com chuva
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Cratera aberta em 2000 tem 1 km de extensão e pode piorar com chuva
Uma erosão atingiu o perímetro urbano e pode deixar os moradores sem água potável e sem energia em Juti, a 306 quilômetros de Campo Grande. Conforme o A Gazeta News, com as chuvas recentes, a cratera aberta há quinze anos em propriedade rural chegou à cidade.
Na quarta-feira (14), a prefeita Isabel Cristina (DEM) decretou situação de emergência no município e se reuniu com a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) e com a PMA (Polícia Militar Ambiental) para discutir uma saída para resolver o problema.
As chuvas do feriadão fizeram a erosão cortar estrada vicinal que liga a zona urbana de Juti a várias chácaras do município, além de romper os dutos de água da Sanesul. O rompimento da tubulação por onde passam 60 mil litros de água por hora é a única ligação entre os dois poços artesianos que abastecem a cidade. A caixa central da Sanesul deixou Juti desabastecida de água potável até que os reparos fossem concluídos.
Sanesul alerta para chance de desabastecimento maior
A Sanesul alega que o desabastecimento foi de 24 horas, mas não descarta a possibilidade de novo rompimentos dos dutos e desabastecimento ainda maior. Segundo a empresa, por conta do terreno arenoso, a erosão também vem crescendo para os lados e o sistema de tubos não suportaria mais um paliativo de suspenção aérea como foi realizado emergencialmente.
De acordo com a Prefeitura de Juti, só durante as chuvas do feriadão, a erosão avançou mais de 100 metros.O rápido avanço da cratera já está colocando em risco moradias, uma estação de tratamento de esgoto da Sanesul, a rede elétrica da Energisa e até a BR-163, já que a erosão está a apenas cerca de 200 metros da rodovia federal.
Prefeitura busca apoio
A prefeita Isabel declarou ao A Gazeta News que o município tem dificuldades até para pagar a folha salarial do funcionalismo e que Juti não tem recurso para aplicar na contenção da erosão. A obra custaria, em valor estimado, mais de R$ 2,5 milhões.
Isabel está recorrendo aos governos estadual e federal e à concessionária da BR-163, a CCR Vias/MS, para tentar resolver o problema. O Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e a Defesa Civil do Estado também foram procurados para apoio.
A preocupação da prefeita e da própria Sanesul é que a meteorologia prevê mais chuvas para a região nos próximos dias, o que pode agravar ainda mais a situação.
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