Empresários garantem que não haverá diminuição na tarifa de ônibus da Capital

Câmara Municipal realiza audiência pública

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Câmara Municipal realiza audiência pública

A Câmara Municipal realiza nesta quarta-feira (23) uma audiência pública sobre o valor da tarifa de transporte coletivo, após redução da alíquota do ICMS (Imposto sobre o Comércio de Mercadorias e Serviços) sobre o diesel. Pouco antes de a audiência começar, o diretor da Assetur (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano) João Rezende Filho já antecipou e disse que neste momento, não há como fazer a redução da tarifa do transporte coletivo.

Segundo Rezende Filho, o reajuste do valor da passagem do transporte coletivo ou até uma possível redução, só vai ser discutido no dia 12 de novembro. Para não fazer a redução do valor da tarifa, ele alegou que quando o diesel teve a redução na alíquota de 17% para 12%, custava R$ 2,40 e a passagem de ônibus R$ 3. Nesta data, o combustível já está custando mais de R$ 2,70 e não há possibilidade de redução do valor da passagem.

Sobre a linha que faz Campo Grande a Anhanduí, o diretor da Assetur disse que o pedágio está custando R$ 0,80 a mais por passageiro. O valor ainda não foi repassado ao usuário, mas também será pauta da discussão de novembro.

O diretor da Assetur ainda afirmou que a frota de 593 ônibus que opera em Campo Grande é uma das mais novas do país e que o problema de lentidão enfrentado pelos usuários é por conta do trânsito. “O ônibus tem que disputar espaço com caçamba, ciclista, carros que usam a faixa para ônibus. Não adianta cobrar melhoria só da empresa de transporte. Precisa de novos meio para que o transporte seja mais rápido”.

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