Elevar nota do Ideb é principal meta do Estado diz Azambuja
Declaração foi feita em reunião do Consed
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Declaração foi feita em reunião do Consed
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou que a principal meta do Estado, em relação à Educação, é aumentar a nota obtida no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira (24), durante reunião do Consed (Conselho Nacional dos Secretários de Educação), realizada em Campo Grande.
Na última nota divulgada pelo Ideb, o Estado recebeu nota 3.4 para o Ensino Médio. Segundo Azambuja, o objetivo é atingir nota cinco em pouco mais de dois anos. “Precisamos melhorar os nossos indicadores. Nossa meta é sair de 3.4 para 5 até 2018 mostrando que o Estado avançou nesse exame”, declara.
O encontro do Consed reuniu secretários de Educação de 20 Estados do país, além do presidente do Conselho, Eduardo Deschamps, do secretário de educação básica do Ministério da Educação, Manuel Palacios e do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Antonio Idilvan de Lima Alencar.
Além de aumentar a nota obtida no Ideb, o principal foco da reunião é a educação no Ensino Médio, como explica o secretário de Educação Básica. “O principal é a reestruturação do Ensino Médio. Um ponto de partida é a discussão da base nacional comum curricular. A União e os Estados estão trabalhando em conjunto para que no final de oito meses tenhamos uma proposta. Trata-se de definir, também em linhas gerais, como a formação geral se associa a formação profissional”, explica.
A chefe da SED (Secretaria de Estado de Educação), Maria Cecília Amendola da Mota, falou da necessidade de melhorar o aprendizado dos estudantes. “Melhorar a aprendizagem dos alunos é um grande desafio, que passa pela formação do professor, metodologia, infraestrutura e várias outras questões”, afirma.
O presidente do FNDE, por sua vez, observa a importância da alimentação fornecida aos alunos. “Alimentação escolar não é simplesmente o alimento, Tem a questão de incentivar a agricultura familiar, o controle nutricional”, pontua. O Programa repassa R$ 3.800 bilhões de recurso para as escolas do país.
Questionado sobre a participação do órgão na fiscalização dos alimentos oferecidos nas escolas, o presidente do FNDE explica que o órgão atua sempre que acionados pelos conselhos estaduais e municipais. “O Ministério Público é nosso parceiro e temos penalidade desde a suspensão do recurso até a responsabilização do gestor”, frisa.
Alimentação escolar – No dia 8 de setembro, prefeito Alcides Bernal (PP) foi informado sobre o desperdício de alimentos destinados Às escolas de Campo Grande. Ao visitar a Suali (Superintendência de Abastecimento Alimentar), o problema foi constatado pela atual administração. Ao todo, 985 quilos de carne, além de outros alimentos que deveriam ser servidos na merenda escolar, estavam vencidos.
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