Eleições para diretores acontece nesta quarta-feira nas escolas estaduais

Resultado sai amanhã

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As eleições para diretores nas escolas da Rede Pública de Ensino de Mato Grosso do Sul acontecem nesta quarta-feira (2). São 286 unidades escolares no Estado. O resultado deve sair amanhã (3), e o mandato dos diretores terá duração de três anos. 

Nas unidades escolares em que há um número maior de alunos também será eleito um diretor adjunto. No pleito participam os professores, funcionários administrativos, pais e alunos.

Os votos são compostos de, 50% pela comunidade escolar (servidores e alunos a partir do 8º ano) e 50% da comunidade externa, formada pelos pais de alunos das instituições de ensino.

A campanha eleitoral teve início no dia 25 de novembro e se encerrou ontem (1º). Os candidatos que estão concorrendo participaram da avaliação de competências básicas dos dirigentes escolares da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, que aconteceu no dia 4 de outubro de 2015.

Os candidatos devem pertencer ao quadro do Estado, lotados e em efetivo exercício em unidade escolar integrante da estrutura da SED (Secretaria de Educação), possuir formação em nível superior na área de educação, aprovados no estágio probatório e exercido cargo efetivo nos últimos três anos.

A resolução que normatiza as eleições detalha que diretores e diretores-adjuntos de escolas que não entram no processo eletivo serão escolhidos pela Secretaria de Educação. A eleição dos dirigentes escolares, com exceção da votação, será realizada por meio do SAE (Sistema de Apuração de Eleições) da Secretaria. 

Este ano o governo tentou impedir a participação dos funcionários administrativos e após uma intensa mobilização dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação o governo recuou e manteve a regra anterior que permitia a participação dos administrativos.

Para a entidade, a eleição direta com a participação da comunidade escolar é preponderante para a formação de cidadãos, à medida que permite a interação de todos os integrantes da comunidade escolar no processo democrático.

“A escolha democrática é viável e adequada, porque é uma espécie de laboratório que permite a crianças e adolescentes viverem na questão da direção da escola, aquilo que irão praticar em um segundo momento na escolha dos governantes”, avalia o professor Roberto Botareli, presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). 

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