Festa acontece na Praça do Rádio, em

O evento da Força Sindical que acontece neste dia 1º de maio na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande, reúne cerca de 3 mil pessoas. Entre elas, são mais de 200 os trabalhadores que estão no local também para protestar, como é o caso dos professores e enfermeiros.

Descontentes com as perspectivas de aumento salarial, os enfermeiros e médicos marcam presença no evento. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande, Hederson Fritez, afirma que o reajuste deve ser de, no mínimo, 8%.

“Gostaríamos de avaliar as contas da prefeitura para poder tentar entender qual crise é essa que estamos passando. Mas não podemos deixar de lutar pelo reajuste mínimo”, afirmou. A categoria deve fazer uma breve passeata até a prefeitura.

A diminuição dos postos de trabalho também é uma questão para o sindicato, que representa 308 enfermeiros e mais de 600 técnicos. Representante da força sindical da ACP (Associação campo-grandense de Professores), Zélia Aguiar diz que a categoria está penalizada com os protestos no Paraná. “Não queremos que Campo Grande chegue a este ponto”.

Valdir Shigueiro, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado, diz que a situação da saúde é alarmante, mas que ainda é cedo para avaliar a gestão de Reinaldo. “Precisamos de mais profissionalismo na gestão e esperamos que isso aconteça agora”.

Artistas também aproveitam a festa para protestar. Eduardo Miranda diz que a categoria precisa de valorização. “Parecemos mendigos na Fundac e isso precisa mudar”.

A festa

A Força Sindical organizou uma festa para os trabalhadores com programação por toda a manhã. O grupo Sampri anima a festa e de acordo com a organização do evento, os trabalhadores que quiserem participar dos sorteios do automóvel (um HB20) e três motos, além de bicicletas, televisores, eletrodomésticos, deverão contribuir com um quilo de alimento não perecível, que dará direito a cinco cupons para concorrer aos sorteios.

Segundo o presidente da Força Sindical, Idelmar da Mota Lima, a ideia é proporcionar ao trabalhador um momento de alegria. Sobre lutas e conquistas da classe, o dirigente da entidade diz que é preocupação constante que o ‘trabalhador seja menos explorado e tenha mais dignidade'.