Dia das Crianças decepciona comerciantes e vendas caem em relação a 2014
Diminuição preocupa comerciantes
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Diminuição preocupa comerciantes
As vendas do Dia das Crianças não estão muito animadoras este ano. Os comerciantes de Campo Grande já sentem essa baixa como reflexo da crise econômica que passa o país.
Para o proprietário de uma loja na Rua 14 de julho, Leandro Chen, as vendas estão longe do esperado. “No ano passado, nós vendemos bem, mas neste ano está tudo muito fraco. Nós fizemos o mesmo estoque que em 2014, mas só vendemos 40% desse estoque”, ressaltou ele.
Leandro ainda afirmou que as vendas, no geral, têm diminuído. “Não apenas brinquedos. Desde maio nós estamos vendendo menos. Esse crise está complicando tudo. E, pelo jeito, ainda pode piorar até o fim do ano”, disse.
Outra comerciante que reclamou da crise e da diminuição nas vendas é Marilene Sgher. Ela trabalha com roupas na Avenida Calógeras e comentou que a movimentação diminuiu cerca de 20% neste ano.
José Barbosa é subgerente de uma loja na Avenida Afonso Pena. Ele afirmou que as compras da loja para este Dia das Crianças foi maior que o ano passado, mas que, até o momento, as vendas não alcançaram 50% do estoque. “A loja já tem preços baixos, acessíveis, mas nós também fizemos várias promoções para o pessoal está vindo fazer as compras para a criançada. Ainda temos muito estoque e esperamos que ocorra melhora amanhã, mas caso não tenha, vamos deixar o estoque para o Natal”, informou. Ele também afirmou que esse ano os pais tem preferido pagar as compras no cartão, diferente de outros anos.
Esse foi o caso da doméstica Sueli da Silva, de 50 anos. Ela comprou brinquedos para os 10 netos, e pagou no cartão de crédito. “Os preços estão bons este ano, não está muito maior que no ano passado, o problema é que nós estamos sem dinheiro para pagar à vista. Eu escolhi parcelar os 300 reais que eu gastei hoje”, explicou ela.
A assistente administrativa Maria Elaine, de 30 anos, afirmou que pagou à vista a bicicleta que comprou para o filho de 7 anos. “Nós economizamos um dinheiro, fizemos uma reserva para estar gastando com ele esse mês porque se não fica difícil”.
Mesma opinião tem a gerente comercial Roseli Gomes Dias, de 40 anos. “Eu pretendo gastar 50 reais hoje com os presentes. Esse ano não dá para gastar muito”. Roseli tem duas filhas, de 6 e 9 anos, e escolheu dar uma bolsa para cada. “Eu prefiro pesquisar os preços, pagar à vista, pegar um desconto e não ficar pagando aquilo durante meses depois da compra”, completa.
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