Chefe de operações está em viagem e deve se pronunciar sobre o fato nesta tarde

Na manhã deste sábado (20), a Defesa Civil de ainda não tinha informações e orientações sobre o estrondo seguido de um tremor relatado por moradores de várias regiões de Campo Grande, na tarde dessa sexta-feira (19).

Segundo as informações, o coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil, Alex Barbosa de Lima, está em uma viagem a trabalho e deve retornar até o início desta tarde e apenas depois disso irá se pronunciar a respeito do fato comentado por centenas de pessoas nas redes sociais.

A Defesa Civil alegou ao Jornal Midiamax que depende de informações de Brasília e que ainda não houve nenhum pronunciamento sobre o suposto abalo sísmico. O Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo) também não registrou nada a respeito do fato.

Os relatos partiram de pessoas que se identificaram como moradores da região sul de Campo Grande, por exemplo, e de bairros a sudoeste e oeste. Populares do São Conrado relataram ainda que chegaram a sair de casa depois de sentir um tremor.

Um homem, que preferiu não se identificar, mencionou que a explosão pode ter ocorrido em uma pedreira localizada na região do Indubrasil. Um morador de Terenos, 30 quilômetros a oeste da Capital, também citou que frequentemente escuta várias explosões das pedreiras próximas.

A assessoria de comunicação do CMO (Comando Militar do Oeste) informou não ter registros relacionados aos relatos recentes de moradores da Capital. O Exército é responsável pela autorização e fiscalização do uso de dinamites, inclusive em pedreiras.

O Centro de Sismologia da USP que tem estações em Aquidauana, Camapuã, Chapadão do Sul, Porto Murtinho e Sonora revela que o último tremor registrado no Brasil foi às 16h58 de sexta-feira, em Conquisita D'Oeste, município no Mato Grosso, distante 1,2 mil quilômetros de Campo Grande. O abalo na região foi de magnitude 2.7 na chamada Escala Regional Brasileira (mR).