De olho na crise hídrica, professor capta água da chuva que seria perdida

Marco usou a chuva para não desperdiçar água e economizar na conta

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Marco usou a chuva para não desperdiçar água e economizar na conta

O professor Marco Antônio Gerevine, de 36 anos, uniu o útil ao agradável. Atento à crise hídrica que afeta São Paulo, Marco e sua esposa resolveram em dezembro fazer um reservatório de água em sua casa no Carandá Bosque, na Capital. “Economizamos dinheiro e economizamos água”, destaca.

Marco comprou três tambores de 100 litros, por cerca de R$ 20 cada. A água da chuva cai na calha e desce no tambor. “Assim que enche a gente fecha, para não contaminar a água. Não é uma água própria para consumo, mas ela é bem pura, usamos para lavar a casa e regar as plantas”, explica o professor. Segundo ele, um tambor cheio lava o quintal inteiro da casa.

O professor conta que ele e a esposa moraram em São Paulo antes de se mudarem para Campo Grande, onde os mais velhos já alertavam para provável falta de água no futuro. “Sempre ouvíamos falar que a crise viria um dia”.

E veio. Para Marco, o reservatório feito em casa deve servir de exemplo. “Espero que o povo tenha a consciência que é possível fazer um pouco para evitar o desperdício de água”.

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