Contra protesto de prefeitos, população diz que ‘políticos precisam trabalhar’
Gestores municipais declararam ponto facultativo
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Gestores municipais declararam ponto facultativo
A população critica o fechamento das prefeituras nesta segunda-feira (10) em protesto contra a crise financeira que os prefeitos alegam dificultar a vida dos municípios. Nas ruas de Campo Grande, o Jornal Midiamax, conversou com algumas pessoas e as opiniões são de questionamento sobre parar os serviços e atendimento
Segundo a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), 90% das prefeituras de MS aderiram e o objetivo é discutir soluções para a crise econômica que tem feito o governo federal reduzir os repasses feitos às prefeituras.
A costureira Ana Márcia Pereira Martins, de 40 anos, destaca que a decisão deveria ser tomada com a população. “Esta é uma péssima ideia. Deveriam ao menos consultar o povo para saber se concordamos com isso porque é para nós que eles trabalham”, observa.
O aposentado Paulo César Ferreira, de 68 anos, não concorda com a decisão de suspender as agendas para discutir sobre a situação nacional. “O nosso prefeito já cruzou os braços faz muito tempo. A situação de Campo Grande está terrível. Isso não é protesto. O prefeito tem o compromisso de fazer a cidade andar. Ele deve correr atrás de verbas”, afirma.
A dona de casa Lúcia Oliveira Nunes, de 40 anos, afirma que o protesto é inútil. “Não vai adiantar nada. Isso é perda de tempo deles e do povo que perde porque os prefeitos já não trabalham e desse jeito é que não vão trabalhar mesmo”, ressalta.
Mário Luiz, de 38 anos, que trabalha de garçom, também discorda do ponto facultativo. “Em plena segunda-feira fazer isso é começara a semana bagunçada. Eu acho isso um absurdo. Os prefeitos deveriam arregaçar as mangas e trabalhar”, declara.
A faxineira Alcione Vieira, de 56 anos, diz que está ‘desanimada’ com as atitudes tomadas pelos políticos. “Já estou saturada com esses políticos. Isso que estão fazendo não é certo. Tinham mais é que trabalhar”, frisa.
O pedreiro Carmelindo Nunes, de 64 anos, considera que a crise econômica é preocupante, porém não concorda com a manifestação. “Estamos atravessando um momento muito ruim, mas os prefeitos não devem cruzar os braços, declara ponto facultativo, pelo contrário, devem ir em frente e trabalhar”, afirma.
Prefeitos dos 79 municípios do Estado se encontraram no estacionamento da Assomasul. Os chefes dos Executivos de todo o Estado alegam principalmente que a União tem enviado recurso abaixo do necessário para executar os projetos e programas planejados.
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