Construída para atender 110 mil pessoas, UPA abandonada é alvo de ladrões
Unidade custou cerca de R$ 3 milhões e ainda não tem previsão de inauguração
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Unidade custou cerca de R$ 3 milhões e ainda não tem previsão de inauguração
Quando o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) assinou, com festa, em agosto de 2012 a ordem de construção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Santa Mônica, região oeste da Capital, a previsão era que o posto atendesse pelo menos 110 mil pessoas, o que não aconteceu até hoje.
“Teve troca de governo, um rolo danado e a gente, população, sofrendo. Reclamam que não tem estrutura e tem um prédio desse ai parado”, reclama o segurança Cesar Ramão, morado do bairro.
“Isso é uma vergonha. A população toda do bairro reclama, podia ajudar toda a região”, pontua outro morador que prefere não se identificar.
No final da última semana, o vereador Eduardo Romero (PTdoB) esteve no local para averiguar denúncias de que no local estariam ocorrendo furto de materiais, como louças sanitárias e fios de energia.
“Está totalmente abandonado. O espaço quando não está ocupado chama para ser ocupado. E a solução não é intensificar guarda, a questão é que esse equipamento público, na medida do possível, precisa ser adiantado e entregue para a população que tem uma demanda em relação a isso”, destaca o parlamentar.
O local, que deveria suprir a demanda de boa parte da região do Imbirussu, acabou se transformando em um problema de segurança pública, e em mais um símbolo de desperdício do dinheiro público.
Ao custo de aproximadamente R$ 3 milhões, a UPA Santa Mônica tem 1.333 metros quadrados de área, com espaços para Pronto atendimento, Atendimento social, Urgência, Apoio e diagnóstico terapêutico, Observação, Apoio técnico-logístico e Apoio administrativo, incluindo posto policial.
“Fiz um ofício e encaminhei (para a prefeitura) para saber questões como previsão de entrega e inauguração e até agora não chegou nenhuma resposta”, revelou Eduardo Romero.
A reportagem do Jornal Midiamax também procurou a prefeitura com os mesmos questionamentos e não obteve resposta até o fechamento da matéria. Na tarde desta segunda-feira (9) não havia nenhuma segurança, pública ou privada, no local.
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