Conflito agrário: governo de MS pediu tropas federais para 4 municípios

Ordem deve vir da presidente em até 48 horas  

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Ordem deve vir da presidente em até 48 horas
 

O governo do Estado de Mato Grosso do Sul solicitou do governo federal uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem, que consiste na intervenção das Forças Armadas em áreas de conflito, nos municípios de Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista e Ponta Porã, onde há aproximadamente duas semanas, indígenas e produtores rurais brigam pela posse de três fazendas, localizadas em Antônio João.

Conforme o Ministério da Defesa as tropas do Exército, Aeronáutica e Marinha foram solicitadas pelo governador Reinaldo Azambuja para garantir segurança nos locais de conflito, onde no último sábado (29) um indígena foi encontrado morto e dois feridos, sendo um deles, uma criança de apenas 1 ano.

A liberação das tropas aguarda a autorização da presidente Dilma Rousseff, que já foi comunicada da situação por ofício do governo do Estado. As tropas já estão em alerta, esperando a ordem que pode sair entre 24 horas e 48 horas.

Caso seja autorizada, as Forças Armadas devem ficar em Mato Grosso do Sul por até 30 dias, para garantir a ordem nas áreas de conflito. No último sábado o conflito se acirrou com a morte do índio Semião, que seria o apelido de Valnildo Fernandes Vilhalva, de 22 anos, após confronto com fazendeiros. Indígenas alegam que o jovem foi assassinado, já os ruralistas sustentam a versão de que Semião estaria morto quando houve a confusão. 

Equipes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), da Força Nacional de Segurança, além da Polícia Federal, responsável pela investigação da morte, já estão na região.

 

 

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