Empresa alega falta de recursos para abastecer caminhões

A , empresa responsável pela coleta e tratamento de lixo em , informou que apenas o serviço de coleta hospitalar está sendo mantida nesta segunda-feira (19). O lixo doméstico parou de ser retirado na última quinta-feira (15). Tempo suficiente para que os sacos pretos comecem a tomar conta das calçadas da cidade, e o mau cheiro se espalhe novamente.

A empresa alega que, mesmo com o salário dos trabalhadores em dia, o serviço está prejudicado porque não há recursos para abastecer os caminhões e quitar as dívidas com os fornecedores. “Chega uma hora em que o posto não quer mais vender na nota, porque são quatro meses sem receber”, explicou o advogado da empresa Arnaldo Puccine, em entrevista na semana passada.

Sobre a hospitalar, a empresa afirmou que será mantida enquanto houver insumos.  A solurb também destacou que a a Prefeitura de Campo Grande ainda não se posicionou sobre o pagamento das faturas em atraso.

Na sexta-feira (16) a Prefeitura divulgou nota afirmando que o “município não se opõe ao pagamento da dívida, mas quer pagar o que é justo”, por isso precisa terminar de auditar as notas fiscais, apresentadas pela empresa.

Referente aos R$ 2,1 milhões bloqueados pela ordem judicial, aguardamos o julgamento do recurso interposto e a consequente liberação dos valores por parte do poder judiciário.