CCR incluirá 4 travessias na duplicação da BR-163, garante Prefeitura
Prefeitura ainda não considera o número suficiente
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Prefeitura ainda não considera o número suficiente
A Prefeitura de Campo Grande anunciou que a Concessionária CCR MS Via, responsável pela duplicação da BR-163, vai aumentar o número de travessias no projeto de duplicação do macroanel rodoviário.
O novo projeto prevê sete intervenções viárias (viadutos, mergulhões, alças de acesso ou passarelas), ao invés de quatro, apresentadas no projeto original, que ainda sim, não são suficientes segundo a PMCG.
Estudos do Instituto Municipal de Planejamento (Planurb) mostram que serão necessários 10 intervenções, além de uma via margeando os 30 quilômetros do macroanel, que liga as saídas para São Paulo e Cuiabá. O objetivo é evitar o isolamento do restante da cidade de uma região (na saída para Três Lagoas), que concentra 150 mil moradores e empresas responsáveis por 15 mil empregos diretos. São obras orçadas em R$ 350 milhões, “com as quais o município não pode e nem tem condições de arcar”, afirma Olarte.
No início do mês os vereadores e a Prefeitura se reuniram com o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Edson Giroto,na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília (DF), pedindo mudanças no projeto original de duplicação.
Intervenções
Entre as intervenções não contempladas na primeira versão do projeto e que passaram a ser abrangidas no planejamento das obras, estão a construção de um mergulhão ou viaduto no acesso ao campus da Uniderp Agrárias; um mergulhão em frente ao Shopping dos Ipês (o tráfego urbano será feito por cima); intervenção para garantir acesso ao braço norte do anel que está em construção (entre as saídas de Rochedo e Cuiabá); acessos as Moreninhas na altura do Polo Empresarial Vilmar Lewandowski; à Rua Darwin Dolabani, região do Jardim Itamaracá, onde há grande concentração de oficinas às margens do macroanel; e na entrada para o Aeroporto Santa Maria. Outras intervenções previstas serão na rotatória localizada no final do anel da saída para São Paulo, no acesso a MS-040 e no viaduto sobre a confluência com a BR-262.
Os engenheiros das concessionárias consideram viável a abertura de vias marginais ao longo de trecho de cinco quilômetros, entre o viaduto da saída para Três Lagoas (BR-262) e a entrada da Uniderp. A Prefeitura defende uma via marginal ao longo de todo o trajeto do macroanel.
Um ponto de divergência está em relação a uma travessia (defendida pelo Planurb) na altura da Rua Ana Rosa Castilho. Os técnicos da empresa entendem que não há movimento que justifique uma obra nesta região. Já o Instituto Municipal Planejamento sustenta a necessidade da travessia, porque estão em andamento 120 propostas de GDU (Guias de Diretrizes Urbanísticas), na margem direita do macroanel (sentido Cuiabá). “Não podemos transferir para o empreendedor a construção de um viaduto ou mergulhão, que pode custar R$ 15 milhões”, argumento o diretor do Instituto, Marcos Cristaldo.
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