Caos na saúde: servidores fazem ‘medicina de guerra’ nos postos
Falta de equipamentos e materiais são problemas constantes, segundo servidores
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Falta de equipamentos e materiais são problemas constantes, segundo servidores
A precariedade em postos de saúde de Campo Grande obriga profissionais a executarem “medicina de guerra” nas unidades. A afirmação é de um dos médicos de plantão no CRS (Centro Regional de Saúde) Guanandi, feita durante visita do prefeito, Alcides Bernal (PP), na manhã deste sábado (29).
“No setor de emergência a situação é terrível, fazemos medicina de guerra no posto”, diz o médico Gustavo Dutra. Na unidade, segundo ele, equipamentos como desfibrilador e monitor cardíaco estão estragados ou funcionando precariamente: “os profissionais fazem o que podem, dentro da experiência de cada um”.
Outro problema é a falta de material. Paula Renata está de plantão no Guanandi, mas diz ser responsável pelo almoxarifado do posto do Coophavilla, onde “o estoque é zero”.
“Pegamos emprestado de outras unidades. Faltam luvas, álcool, esparadrapo. Se a Vigilância Sanitária chegar, fecha o posto”, diz a profissional, classificando de “gritante” as condições de atendimento. Soma-se a isto outras reclamações, como cortes em plantões e no fornecimento de alimentação, já elencados por funcionários durante a ida do prefeito ao CRS Guanandi.
Bernal disse, mais cedo, que resolver os problemas da saúde “é questão de honra”. Os médicos, em greve há 15 dias, decidiram encerrar o movimento e, conforme o próprio prefeito, dar “voto de confiança” à administração municipal.
O secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, confirmou o dito antes pelo prefeito, de que nos próximos 30 dias será feito diagnóstico sobre a situação do setor em Campo Grande. A partir disso, completa, serão adotadas medidas que, inclusive, podem incluir a volta de programas adotados no início da gestão.
Bernal também deve reunir-se com o Conselho Municipal de Saúde ainda neste sábado. O prefeito prometeu dar prioridade ao setor.
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