Buracos com água da chuva viram criadouros de mosquito e preocupam moradores

A água empoçada é um prato cheio para o mosquito Aedes Aegypti

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A água empoçada é um prato cheio para o mosquito Aedes Aegypti

Não muito diferente de vários locais de Campo Grande, moradores do Jardim Colúmbia, bairro vizinho ao Nova Lima, também estão sofrendo com os transtornos causados pela chuva nos últimos dias. Mas a maior preocupação deles é o que fica depois que ela passa e neste caso específico o que ficou foi um buraco com água empoçada que é um prato cheio para o mosquito Aedes Aegypti. 

Segundo Elaine Cristina D’Ávila, que é proprietária de um hotel na Rua Jarauçu onde o buraco está localizado, o buraco foi aberto pela concessionária que administra a BR-163, a CCR MSVia há aproximadamente cinco meses com o objetivo de conter a água da chuva e evitar que ela invada a rodovia. O problema é que a água acabou ficando retida nos buracos e pode virar criadouro do mosquito transmissor da dengue. “A água fica parada dias após a chuva e com certeza está virando criame de mosquito”, ressalta.

Cristina conta que a rua fica as margens da rodovia BR-163 e não é de hoje que os moradores vêm enfrentando problemas por causa de obras da concessionária. No mês de julho deste ano comerciantes da região e reuniram com representantes do Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) para discutir sobre o possível fechamento de ao menos cinco acessos que ligam a Rua Jarauçu, considerada corredor comercial do bairro, à BR-163.

Sobre o fechamento das ruas, a empresária conta que a CCR MSVia garantiu apenas que nada será feito até que os problemas de infraestrutura do local sejam resolvidos. “Só temos o compromisso que não vão fechar até que a prefeitura resolva os problemas da rua”, conta. Já sobre os buracos, Elaine conta que tanto a prefeitura quanto a concessionária enviaram técnicos ao local, mas nada foi feito até agora.

“Por hora nada foi feito. Um agente sanitário esteve na rua terça-feira a pedido da prefeitura e a CCR ficou de avaliara a situação e dar uma resposta assim que resolverem”, declara. Entramos em contato com a CCR MSVia para mais esclarecimentos, tanto sobre os buracos quanto o fechamento, mas até a publicação desta matéria não obtivemos resposta. (Texto sob supervisão de Marta Ferreira)

 

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