Após reunião no TRT, enfermeiros suspendem paralisação até assembleia

Categoria se reúne amanhã para discutir proposta de 9,31%

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Categoria se reúne amanhã para discutir proposta de 9,31%

O presidente da Santa Casa de Campo Grande, Wilson Teslenco e o presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), Lázaro Santana se reuniram na sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na manhã desta quinta-feira (30) para discutir proposta de reajuste no salário dos profissionais de enfermagem, chegando ao valor de 9,31%, divido em duas vezes.

Conforme explicado por Teslenco, a proposta inicial feita pela ABCG foi de 8,34% pagas em duas parcelas, à primeira imediatamente e a segunda em outubro. Após discussão o desembargador intermediário do TRT sugeriu o valor de 9,31%, também em duas parcelas, uma retroativa a maio, paga imediatamente, e a próxima em dezembro. O valor foi aceito pela Santa Casa e segue para analise da categoria.

Lázaro Santana disse que a assembleia para discussão da nova proposta deve ser feita apenas na sexta-feira (31), ás 12h30 no auditório da Santa Casa. “Como a reunião no TRT terminou tarde nós não conseguimos marcar para hoje ainda”, detalha. Lázaro também acrescentou que ficaram acordados a normatização dos salários dos técnicos de enfermagem nível II, que são os profissionais graduados em enfermagem, mas ainda exercem a função de técnico  e a retirada de todas as advertências aplicadas a categoria pela ABCG. “Nós pedimos que os técnicos em nível II recebam pelo menos 50% do salário dos enfermeiros, que hoje é de pouco mais de R$ 3 mil”, explica.

Lázaro também acrescenta que até a realização da assembleia geral, as paralisões que ocorrem a cada três horas, quando 240 profissionais interrompem os serviços de forma alternada, serão suspensas. Atualmente a categoria pede reajuste de 12,64%.

Sobre as acusações de retaliação feitas pela presidente do Siems á ABCG um pouco antes da reunião, Teslenco afirmou que Lázaro estava equivocado, visto que a ação não foi autorizada pela Justiça Trabalhista. “Não criamos nenhum impedimento e oferecemos o auditório para que se faça a assembleia. O que não podemos é permitir que o serviço essencial seja paralisado de forma bruta sem que isso seja negociado e planejado. Estamos combatendo a paralisação que ocorre de forma unilateral e equivocada”argumentou o presidente da Santa Casa ou acrescentar que caso a proposta seja aceita pela categoria, as advertência serão retiradas.

Conteúdos relacionados