Após notícia sobre alimentos estragados, leitor relata falta de comida em creche

Crianças almoçam apenas arroz e feijão

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Crianças almoçam apenas arroz e feijão

Depois do Jornal Midiamax divulgar reportagem sobre a quantidade de alimentos vencidos, encontrados no estoque da Suali (Superintendência de Abastecimento Alimentar), e incinerados na terça-feira (13), um leitor, indignado com a situação, enviou uma imagem do almoço das crianças de um ceinf (Centro de Educação Infantil) na região leste da cidade, que há pelo menos uma semana, se alimentam apenas de arroz e feijão.

O leitor, que preferiu não se identificar, é marido de uma funcionária da unidade, e explicou que foi conversar com a esposa na hora do almoço das crianças, e se deparou com os pequenos comendo apenas arroz e feijão. Ao questionar os funcionários sobre quanto tempo isso acontece, descobriu que há pelo menos uma semana a refeição tem sido assim.

“Eu fiquei irritado, indignado, porque jogam toneladas de comida fora e servem apenas arroz e feijão para as crianças, isso é um absurdo, inaceitável”, alegou.

No último contato com a Prefeitura para tratar do assunto, a assessoria informou que a Semed (Secretaria Municipal de Educação) ainda não finalizou o diagnóstico sobre a situação dos fornecedores de produtos alimentícios, e que a Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento e de Finanças) se uniu a Semed, para conversar com as empresas e assegurar o fornecimento do cardápio básico.

Falta de merenda

O caso não é o primeiro noticiado pelo Jornal Midiamax. Na última semana uma creche realizou pastelada, com a ajuda dos pais, para arrecadar dinheiro para comprar a merenda.

No início do mês as mães de alunos do Ceinf Ramza Bedoglin Domingos, no Dom Antônio Barbosa se revoltaram e fizeram uma denúncia no MPE (Minsitério Público Estadual).“Faz tempo que está assim, mas agora, agravou a situação. Ontem tinha arroz e bolacha. A carne moída que tinha foi a própria cozinheira que levou”,. Nesta quinta, ela não sabe se os filhos vão comer. “A diretora e os funcionários não têm culpa. Mas virou um caos”, desabafou Joselina Ximenes, que é mãe de dois alunos da unidade.

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