Cerca de uma tonelada de carne deve ser incinerada

A merenda escolar dos 101 mil alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino) está comprometida. Com carnes e outros alimentos vencidos, a Suali (Superintendência de Abastecimento Alimentar), está praticamente sem estoque por conta disso as refeições estão garantidas apenas até esta quinta-feira (10).

Aproximadamente uma tonelada de carne imprópria para consumo, deve ser incinerada. As proteínas foram distribuídas para 198 escolas e Ceinfs (Centro de Educação Infantil) da Reme. Quantidades não especificadas de arroz, feijão, fubá e macarrão, também estavam com o prazo de validade vencido.

Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, na tarde dessa terça-feira (8), o prefeito Alcides Bernal (PP) foi informado sobre a situação. Ao visitar a Suali, o problema foi constatado pela atual administração.

Ao todo, 985 quilos de carnes estavam com o prazo de validade vencido. As proteínas devem ser incineradas e o restante dos alimentos, também impróprios para consumo, serão descartados, como informou a assessoria de comunicação da Prefeitura, na manhã desta quarta-feira (9).

O chefe do Executivo municipal estuda uma forma de garantir a merenda oferecida nas escolas e Ceinfs. Uma licitação emergencial não está descartada, mas até o momento, não há informações sobre como o problema será solucionado.

Falta de alimentos –

Em julho deste ano, pais de alunos matriculados no Ceinf Paulo Siufi, e no Ceinf Paulino Romeiro Paré, reclamaram da falta de alimentos.

Na ocasião, a assessoria de comunicação da Prefeitura, na época sob gestão do prefeito afastado, Gilmar Olarte (PP), disse que a Suali estava com “problemas pontuais com alguns fornecedores e que por esta razão não estava conseguindo seguir o cardápio previamente estabelecido”.

Em agosto, o problema voltou a se repetir na Municipal Professora Maria Tereza Rodrigues, no Jardim Santa Emília. Segundo relatos dos pais, os alunos estavam comendo apenas arroz e feijão nas merendas servidas nos últimos dois meses, anteriores à denúncia.

A assessoria de comunicação da Prefeitura disse que a informação de que os alunos estariam comendo apenas arroz e feijão, não procedia, no entanto, admitiu problemas com fornecedores e garantiu que a situação havia sido normalizada.