Segundo síndica, só falta o conserto de vazamentos

As adequações de segurança para que a volte a funcionar podem ser concluídas ainda nesta semana, segundo a síndica do CCO (Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste) Rosane Nely de Lima. 

Segundo a síndica, as exigências do Corpo de Bombeiros já foram cumpridas, mas durante a colocação de uma bomba, que leva água para os hidrantes no piso superior, foram constatados vazamentos no encanamento, que tiveram de ser consertados. “Está quase tudo pronto. Essa semana ainda vai abrir”. 

De acordo com Rosane, a primeira fase do projeto, que compreende a adequação de oito itens de segurança, vai ser concluída assim que o problema no encanamento dor solucionado. Então, o condomínio pode pedir uma vistoria do Corpo de Bombeiros e com o laudo provisório em mãos, pode voltar a funcionar. Mesmo assim, o projeto de adequação continua e quando tudo estiver em conformidade, outra vistoria é feita e os bombeiros emitem um certificado definitivo. 

Sobre a expectativa dos lojistas, Rosane, diz que a ansiedade de todos é grande. “É um prejuízo emocional e material, muito grande. Temos uma fábrica de salgados lá dentro, que entrega mais de 2 mil salgados por dia, por exemplo. Há um prejuízo financeiro muito grande”, diz. 

Interdição

O Corpo de Bombeiros lacrou o prédio da antiga rodoviária na manhã no dia 27 de outubro. O local havia sido interditado no fim de agosto, por não apresentar oito itens de segurança, necessários para o funcionamento. A base da GCM (Guarda Civil Municipal), que funciona no prédio, teve que ser transferida para a Praça do Rádio Clube e nem ‘lancheiros' puderam ficar no local durante a interdição. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, com a efetivação da lacração, o prédio fica fechado para os lojistas e a população, mas a administração pode fazer a adequações necessárias para o funcionamento. Ao todo, são oito itens de segurança obrigatórios: bomba de incêndio, alarme, hidrantes, iluminação, rota de fuga, extintores, brigada de incêndio e um laudo de um profissional especializado. 

Desde 2013, as irregularidades no prédio são conhecidas pelos bombeiros. Na época, um incêndio em uma das lojas ocorreu e os militares não conseguiram utilizar os extintores, pois não havia água. A atual síndica do condomínio, diz ainda que antiga administração teria sido notificada várias vezes, “mas não repassou notificação para a atual administração”. 

Conforme a administração, passam pelo local aproximadamente 500 pessoas por dia. São 180 proprietários e 50, das 215 lojas, estão em funcionamento.