População reclama das condições dos pontos

A responsabilidade pela construção, reforma e conservação dos pontos de ônibus, assim como de parques, praças e demais áreas verdes e espaços públicos da cidade, passa a ser da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha) a partir de decreto publicado no Diário Oficial do Município desta segunda-feira (22).

A transferência foi necessária, porque conforme a Prefeitura, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, responsável pelas serviços até então, não está mais em funcionamento.

Pontos de ônibus:

Atualmente, tem 3.482 pontos de ônibus. Destes, 1916 são abrigos e 1562 são Postinhos, aquele pauzinho amarelo, sem proteção para chuva ou sol e sem lugar para sentar.

Destes postinhos, a maioria fica nos bairros da cidade, principalmente nas regiões mais afastadas. Dona Maria Sandes Espíndola, presidente de bairro no Rita Vieira faz questão de contar que na sua região existem seis pontos de ônibus, todos sem proteção. “São todos só o pauzinho, quando chove não tem como pegar ônibus, e olha que eu já reclamei várias vezes, mas sabe como é né, a falta de respeito com a população, porque a gente tem que pagar os impostos, mas o retorno não precisa vir”, protesta a presidente de bairro.

Na área central os postinhos também atormentam a população, que precisa esperar em pé pelo transporte coletivo. Na Rua Maracaju, onde várias linhas centro/bairro param, a aglomeração de passageiros é grande e o número de abrigos é insuficiente. Alguns comerciantes até improvisaram bancos para ajudar a população.

A Prefeitura informou que neste ano já foram instalados 40 novos abrigos em diversas regiões da cidade, e que ainda devem ser instalados mais 500 abrigos metálicos, com custo médio de R$ 7 mil cada. Os investimentos totais deverão ficar em torno de R$ 3,5 milhões, custeados pelo PAC Mobilidade,

Terceirização de serviços:

A Prefeitura ainda destacou que desde 1991, através da Lei N. 2.818, os pontos de ônibus, assim como as demais áreas publicas citadas acima, podem ter sua manutenção feita por empresas privadas, em troca de publicidade gratuita no local, porém, desde a criação da lei, há mais de 20 anos, nenhuma empresa se interessou pela responsabilidade dos pontos de ônibus.