Via de acesso a bairro de Campo Grande vira lixão com direito a bezerro morto e moto depenada

Os moradores do bairro Parque Novo Século, região sul de Campo Grande, têm de passar por um verdadeiro lixão para ter acesso ao condomínio Varandas do Campo e ao bairro Paulo Coelho Machado. Conforme moradores, bezerro morto, moto depenada e carro incendiado já foram encontrados no local. Conforme a dona de casa Sandra da Silva […]

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Os moradores do bairro Parque Novo Século, região sul de Campo Grande, têm de passar por um verdadeiro lixão para ter acesso ao condomínio Varandas do Campo e ao bairro Paulo Coelho Machado. Conforme moradores, bezerro morto, moto depenada e carro incendiado já foram encontrados no local.

Conforme a dona de casa Sandra da Silva Paulo, de 29 anos, o acesso é utilizado pela maior parte da população da região por ser a única alternativa ao trânsito perigoso da Avenida Gury Marques. “Aqui passa um monte de crianças todos os dias para irem até a escola de período integral”, afirma se referindo à Escola Ana Lúcia de Oliveira Batista, no Paulo Coelho Machado.

Apesar da mata que cerca o local, a própria Prefeitura fez o cascalhamento da rua, que ainda não possui nome, há cerca de quatro meses. “Passou a máquina aqui, mas o lixo continuou”, afirma a auxiliar de enfermagem Rosa Aparecida Pinheiro, de 54 anos.

Segundo ela, é comum encontrar restos de ossos de animais no local e, até mesmo um bezerro inteiro foi depositado no mato dias atrás. “Ficou um tempão com mau cheiro aqui”, relata. Além do lixo, ela afirma que o local serve de refúgio para bandidos. A auxiliar relata ter se deparado com moto depenada e carro incendiado no meio do mato.

De acordo com o pedreiro Sérgio Leonida Além, de 56 anos, que passa pelo local todos os dias para ir até o bairro Centro-Oeste, os entulhos têm origem nas obras da região. “Esses tempos vi uma dessas caçambas da obra da Homex jogando resto de obra aqui”, denuncia. Segundo ele, as pessoas vêm de longe para depositar lixo no local.

Sem iluminação

O lixo acaba não apresentando tanto perigo para a população como a falta de iluminação pública no local. “Sem luz aqui tem assalto direto”, afirma Sandra. Conforme ela, com o término do horário de verão a situação se agrava, pois escurece quando as crianças ainda não saíram da escola.

A assessoria de imprensa da Prefeitura não informou até o fechamento da reportagem se está prevista alguma intervenção no local.

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