Pular para o conteúdo
Cotidiano

Pacientes de UPA esperam deitados por atendimento em bairro de Campo Grande

Pacientes da UPA Vila Almeida esperam desde as 7 horas desta quarta-feira (16) por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento do bairro. Alguns pacientes deitaram-se no chão enquanto o atendimento não começa. De acordo com uma dona de casa, que prefere não se identificar, a dor pelo corpo e na cabeça era tamanha que foi preciso se deitar no chão […]
Arquivo -

Pacientes da UPA Vila Almeida esperam desde as 7 horas desta quarta-feira (16) por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento do bairro. Alguns pacientes deitaram-se no chão enquanto o atendimento não começa.

De acordo com uma dona de casa, que prefere não se identificar, a dor pelo corpo e na cabeça era tamanha que foi preciso se deitar no chão da recepção. Ela conta que chegou à UPA às 8 horas e até o momento da chegada da equipe do jornal (às 13horas) no local ainda não havia sido atendida.

Nesse sentido, a cabeleireira Maria do Prado afirma que levou sua mãe, de 79 anos, às 7 horas e nada de ser atendida. “Minha mãe tem problema de coração e esquizofrenia e necessita de atendimentos prioritários. Aqui sempre está lotado. Moro aqui há muitos anos e é sempre assim”, esbraveja a moradora. Ela diz, ainda, que contou quantos médicos há no local e constatou que existe apenas um médico para atender todos daquela região.

Outra moradora, Carmem Sanches, reforça as reclamações, afirmando que tem problema renal grave e estava desde as 7 horas esperando por atendimento. “Eles acham que estamos à toa aqui”, afirma.

Por outro lado, um enfermeiro, que não quis ser identificado, rebate as acusações dizendo que não há nenhum paciente esperando deitado e também que há cinco médicos em pleno atendimento. Ele atribui a demora à grande procura da UPA por pacientes portadores de problemas mais leves e com menos urgência. Ele explica que a UPA é especializada em casos com urgência e emergência. “Há em todos os bairros da cidade as Unidades Básicas de Atendimento, conhecidos como postinhos. Esses, sim, são especializados em casos mais leves”, explica o enfermeiro.

De acordo com a assessoria da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a espera é consequência do aumento de pacientes na unidade, causado pelos casos de gripes e a preocupação com a H1N1. A mesma situação se estende por quase todas as UPAs da Capital.

Mesmo sendo a opção de muitos moradores, a UPA Vila Almeida trabalha com casos de emergência, dando prioridade a pacientes em estado grave, o que causa grande parte do tempo de espera. Por dia, são atendidas entre 300 a 400 pessoas na unidade.

A Sesau informou que nesta quarta-feira a escala médica estava completa, com sete clínicos gerais e cinco pediatras na parte da manhã e cinco clínicos e cinco pediatras realizando os atendimentos durante a tarde e noite.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Anvisa proíbe venda de azeite e recolhe lotes de outros três alimentos

Fundação do Trabalho convoca mais de 90 aprovados no Primt; confira

morte campo grande

Vestido de morte e com foice na mão, homem ‘assombra’ ruas e visita cemitério em MS

Feirão da empregabilidade

Feirão oferta 178 vagas com chance de contratação imediata nesta terça-feira

Notícias mais lidas agora

Menino de 11 anos que estava desaparecido é encontrado morto em MS

Servidor público federal morre após acidente entre carreta e caminhonete em MS

Após café premium, MPMS usa mais R$ 1,05 milhão para comprar pó ‘baratinho’

Em circulação pelas ruas de Dourados com quase R$ 45 mil de multas, moto é apreendida

Últimas Notícias

Polícia

Grupo criminoso que transportava drogas em voos comerciais é alvo da PF em Campo Grande

São cumpridos mandados em Campo Grande e Corumbá

Mundo

Trump impõe novas tarifas a 14 países a partir de 1º de agosto

Tarifas variam entre 25% a 40%

Política

Riedel visita Superintendência de Saúde Digital e concede entrevista em Brasília

Governador participa de série de entrevistas da CNN Talks COP 30

Transparência

TRE-MS recebe imóveis avaliados em R$ 3,6 milhões para cartórios do interior

Imóveis são em sete municípios de Mato Grosso do Sul