Com previsão de pouca chuva, águas no Pantanal começam a baixar sem risco de inundação
Os níveis da água no Pantanal e os consequentes riscos de inundação começam a diminuir a partir de agora, depois de cheia registrada na parte alta, próximo a Corumbá (MS). Não há previsão de chuva intensa na região de Corumbá para julho, conforme prevê o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo, do Clima e dos […]
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Os níveis da água no Pantanal e os consequentes riscos de inundação começam a diminuir a partir de agora, depois de cheia registrada na parte alta, próximo a Corumbá (MS). Não há previsão de chuva intensa na região de Corumbá para julho, conforme prevê o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de MS).
Ainda de acordo com a meteorologia, o esperado é 10 milimetros de chuva, o que representa apenas chuvisco, até 10 de julho. Depois disso, deve chover um pouco mais, mas ainda sem risco de causar cheia nos rios.
Em maio, pico da cheia e inundações no Pantanal, foram registrados 300,4 mm de chuva, representando 590,57% a mais do esperado para a época. “Mas as águas de várias regiões começam a baixar, conforme consta no mapa da Marinha”, afirma o diretor da Ecoa, Alcides Faria.
Ainda segundo o presidente, a cheia este ano foi atípica com chuva forte na parte alta do Pantanal. “Isso acarretou danos na parte baixa e os mais afetados tiveram que sair de suas casas, mas, com a diminuição do nível eles estão retornando”. O local mais crítico da cheia, este ano, foi na Serra do Amolar, onde o nível da água subiu mais de seis metros. “Foi a maior em cino anos”.
Os fazandeiros também foram afetados. Conforme o Sindicato Rural de Corumbá, os produtores rurais que têm fazendas nas áreas mais afetadas pela cheia também saíram dos locais. “Este ano eles começaram a se organizar mais cedo para retirar o gado, por isso não teve grandes danos e nem perda de animal”, afirma o presidente Sindicato Rural de Corumbá, Luciano Aguilar Rodrigues Leite.
Se comparada com a grande cheia registrada em 2010, a deste ano não causou grandes prejuízos como na anterior. “Foram registrados danos muito grandes naqauela. A região do Porto da Manga ficou de seis a oito meses debaixo d’água, fora os fazendeiros que tiveram mais de R$ 200 milhões de prejuízos. A deste ano foi diferente”, ressalta o diretor.
Sistema de prevenção
O diretor da Ecoa defende a criação de um sistema de previsão e informação para que danos causados pela cheia não ocorram ou sejam minimizados. “O que falta é um sistema de alerta eficiente, a partir de cálculos matemáticos e com os dados da Agência Nacional das Águas, que alerte a área e o período de maior risco”.
Ainda segundo Alcides, as previsões têm de chegar com antecedência aos ribeirinhos, fazendeiros e a população de Corumbá.
Assistência aos ribeirinhos
O projeto Povo das Águas, da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, em Corumbá, realizou atendimento emergencial este ano na parte alta. “Foram realizadas duas operações emergenciais. Em conjunto com a Marinha, duas equipes foram até os locais mais afetados levar alimentos e remédios”, afirma a coordenadora do projeto Elisama de Freitas.
Um trabalho de assistência é feito regularmente nas comunidades pantaneiras, com atendimento médico, odontológico, assistência com distribuição de agasalhos, lonas e alimentos.
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