Chuvas tiram pelo menos 1,4 mil de casa em Santa Catarina

As chuvas que castigam Santa Catarina há pelo menos quatro dias já deixam um rastro de muita destruição, 1,4 mil desabrigados e desalojados e nove cidades em situação de emergência. No total, segundo relatório divulgado pela Defesa Civil na manhã deste sábado (28), 30 cidades relataram prejuízos com as chuvas. Joaçaba, Palmitos, Rio das Antas, […]

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As chuvas que castigam Santa Catarina há pelo menos quatro dias já deixam um rastro de muita destruição, 1,4 mil desabrigados e desalojados e nove cidades em situação de emergência.

No total, segundo relatório divulgado pela Defesa Civil na manhã deste sábado (28), 30 cidades relataram prejuízos com as chuvas. Joaçaba, Palmitos, Rio das Antas, Herval do Oeste, Presidente Castelo Branco, Lageado Grande, Piratuba, Planalto Alegre, Itá e Água Doce já informaram oficialmente a publicação da situação de emergência. O número deve aumentar já que equipes da Defesa Civil ainda realizam o levantamento de estragos.

A situação é muito grave no oeste do Estado e durante toda a madrugada as atenções estavam voltadas para o município de Arvoredo. O rompimento de uma barragem ainda na sexta fez com que vários bairros fossem evacuados. Para conter o pânico, integrantes do Corpo de Bombeiros de três municípios auxiliaram na operação.

Durante a madrugada, a chamada “onda de cheia” chegou ao município e seu impacto foi menor ao que era inicialmente previsto. Neste sábado, parte dos moradores já tenta retornar para suas casas.

O nível dos rios ainda preocupa, mas a tendência é a de que a água possa baixar nas próximas horas. Os casos mais graves são em Taió, onde o rio Itajaí do Oeste está com 8,77 metros, Rio do Sul, onde o Itajaí-Açú está com 8,59 metros (a previsão é que o rio chegue a 10 metros) e, também, no Itapiranga, onde o rio Uruguai está com 13,88 metros.

De acordo com novo aviso emitido neste sábado pelo Centro de Recursos Ambientais do estado (CIRAM) a preocupação se volta na tarde deste sábado para o sul e o litoral. A passagem de um ciclone extratropical traz ventos de 100 km/h, ondas de até 4 metros e risco de ressaca em toda a costa.

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