Ao passar pela Rua José Nogueira Vieira, no Tiradentes, tenha uma certeza. Você verá uma aglomeração e muita gente comendo chipa. O estabelecimento de Edson Garcia, 30, que vende chipa a um real virou referência e tem atraído até moradores de outros bairros. “Vem gente até das Moreninhas comer aqui”, conta.

Segundo Edson, são quase cem fornadas com quarenta chipas cada um por dia. “Virou referência, primeiro pela qualidade e depois pelo preço”, diz. O empresário afirma que fornece chipas para restaurantes e empresas.

Não é só a chipa de Edson que é barata. Se atravessar toda a Rua José Nogueira Vieira você verá ao menos outros dois ou três lugares com salgado a preço baixo. “Essa epidemia dos salgados a um real surgiu há uns seis meses”, conta o empresário. Ele garante que não conseguirão manter o negócio.

“Tem que vender uma coisa só, senão é muita matéria-prima. Eu consigo manter o preço baixo porque vendo só chipa e caldo de cana”, explica, revelando que consegue o lucro através do caldo de cana, para que possa abaixar o preço da chipa.

Edson começou a vender o salgado no local há dezesseis anos. “Quando comecei era terra, e agora virou uma rua de grande fluxo, o que foi bom para mim”, disse.

Aprovada

Wagner Cintra, engenheiro, e Sirleia Maria Nogueira, comerciária, vêm pelo menos três vezes por semana comer chipa e tomar caldo de cana antes de irem trabalhar. O casal elogia o atendimento, a higiene, e o ambiente agradável. “Tem cadeira para sentar e uma sombra que neste calor é uma benção”. Eles moram no Rita Vieira.

Cleonice de Paula, 45, operadora, trabalha no Tiradentes e sempre que pode vai comer uma chipa. “Não adianta ser barato e ruim, a qualidade aqui é muito boa”, elogia.

A reportagem experimentou e aprova o salgado. A placa “parada obrigatória” colocada no local deve ser levada mais a sério.