Caso Erlon: reconstituição continua em funilaria no bairro Dom Antônio Barbosa

As equipes da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) e da Perícia Criminal seguiram para a funilaria no bairro Dom Antônio Barbosa, região sudoeste de Campo Grande, onde o suspeito Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, levou o Golf da vítima. Ao chegar ao local, ele teria deixado o carro estacionado na […]

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As equipes da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) e da Perícia Criminal seguiram para a funilaria no bairro Dom Antônio Barbosa, região sudoeste de Campo Grande, onde o suspeito Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, levou o Golf da vítima. Ao chegar ao local, ele teria deixado o carro estacionado na rua e foi até o funileiro, Athaíde Pereira, de 50 anos, onde acordou a pintura do veículo. 

Após a negociação, o suspeito voltou até o carro e trocou a placa do veículo na rua, sem quaisquer tipos de pudor. A simulação sobre o sobre está sendo feita pela Polícia Civil a fim de constar os detalhes no inquérito policial e qualificar a participação de cada um dos envolvidos. 
De acordo com a investigação, os envolvidos no crime são: Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, que trabalha em uma fábrica de refrigerantes na saída para São Paulo, o pedreiro Jeferson dos Santos Souza, de 21 anos, Rafael Diogo, conhecido como “Tartaruga”, de 21 anos, empregado de uma lavanderia de hospital, e o funileiro Athaíde Pereira, de 50 anos. Além de uma adolescente de 17 anos, que teve a identificação preservada, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). 
RECONSTITUIÇÃO 
Na primeira parte da reconstituição do roubo seguido de morte do empresário Erlon, foi em frente da fábrica de refrigerante na Avenida Gury Marques, local onde Thiago trabalhava. No local, eles olharam o Golf da vítima que estava à venda em um site da internet e o suspeito convenceu o empresário a ir até a casa da jovem de 17 anos, bairro São Jorge da Lagoa – região sudoeste de Campo Grande, dizendo que era a tia dele, uma interessada na compra do veículo. 
A delegada titular da Defurv (Delegacia especializada de Furtos e Roubos de Veículos) e responsável pelas investigações, Maria de Lourdes Souza Cano, demais policiais civis e peritos criminais do Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) acompanham a simulação dos fatos. 
Do local de encontro até a casa adolescente, o empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos, teria demorado aproximadamente 20 minutos. O veículo Golf, onde está o policial e o suspeito Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, chegou a pouco na casa da adolescente de 17 anos, no bairro São Jorge da Lagoa – região sudoeste de Campo Grande. 
O trajeto feito pela vítima ao sair de frente da fábrica de refrigerantes, na Gury Marques, local onde Thiago trabalhava foi: Avenida Interlargos, Manoel da Costa Lima, Gunter Hans, Dantas (no bairro Tijuca), Souto Maior e Rio Grande, local onde a adolescente morava no bairro São Jorge da Lagoa, região sudoeste de Campo Grande. 
Eles pararam o veículo em frente da casa da jovem e ficaram por um tempo no carro, na Rua Rio Grande, no bairro São Jorge da Lagoa, região sudoeste de Campo Grande. Em seguida, Erlon e Thiago, desceram do Golf e seguiram até o imóvel. Onde foram atendidos pela jovem. 
Ela cumprimentava os dois, Erlon e Thiago, o comparsa da quadrilha, Rafael Diogo, o ‘Tartaruga”, de 21 anos, saiu do imóvel em direção dos dois, e também o cumprimentou. Eles seguiram para a varanda da casa, onde ficou sentado Erlon, a adolescente e Rafael. 
Enquanto isso, Thiago entrou no imóvel e ao voltar, saiu armado com o revólver calibre 38. Ele deu um tiro na nuca da vítima de surpresa. Erlon caiu pra trás com a cadeira. 
Thiago tirou a cadeira debaixo da vítima e juntos carregaram o corpo de Erlon até o buraco preparado ao lado da fossa da casa. Com o rastelo, eles disfarçaram o local do assassinato, já que a varanda não tem piso. 
Thiago, Rafael e a adolescente cobriram o corpo da vítima com resto de lixo e material recicláveis que estavam no quintal do imóvel.

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