Por falta de opção de lazer em bairros, campo-grandenses levam crianças aos shoppings

A falta de lazer nos bairros acaba deixando os pais sem alternativas para distrair as crianças durante o período de férias escolares. Diante desta situação, os shoppings, com atrações diversas e horários flexíveis, acabam se tornando a melhor alternativa. A autônoma Daniele Martins, 29 anos, teve que se deslocar com a filha de 3 anos […]

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A falta de lazer nos bairros acaba deixando os pais sem alternativas para distrair as crianças durante o período de férias escolares. Diante desta situação, os shoppings, com atrações diversas e horários flexíveis, acabam se tornando a melhor alternativa.

A autônoma Daniele Martins, 29 anos, teve que se deslocar com a filha de 3 anos e a sobrinha do bairro Nova Bahia ao Shopping Campo Grande. “Na nossa região tem o Parque Soter, mas ele não tem atrativos para as crianças”, queixa-se. Segundo ela, a decoração de Natal e as lojas especializadas em jogos são o que as crianças mais gostam, além disto, é bom aproveitar a ocasião para fazer compras de Natal.

Moradora da Vila Carvalho, Adriana Catelasse, 34 anos, reclama que perto de casa não há opções. “Em Campo Grande falta opção de lazer para criança. Quando tem é só no Natal e é pouco”, afirma. De acordo com ela, a vantagem é a diversidade de atrações no shopping.

A empresária Lilian Aragão, 36 anos, moradora da Vila Trabalho, cita o exemplo da praça do Papa. “Lá não tem uma sombra”, reclama. Com o calor, os shoppings acabam ganhando mais um atrativo que é a utilização de ar condicionado.

Mais próximo dos bairros, o shopping Norte e Sul acaba sendo mais acessível  à população do que praças e outros locais públicos de lazer. A representante comercial, Josiane Palmiere, 32 anos, moradora da Vila Bandeirantes, afirma que o local mais próximo é o Parque Elia Gadia.

A aposentada Alda Aparecida Ferreira, 63 anos, levou as três netas ao shopping.  “No meu bairro não tem nenhuma pracinha. No shopping tem soverte, batata frita, loja de jogos. Eu me divirto e fico mais a vontade, por ser mais seguro”, aponta.

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