Moradores do Maria Aparecida Pedrossian sofrem na chuva com obra inacabada;VEJA VÍDEO

A prefeitura, na época, explicou que faltaram recursos federais para terminar a obra. E os problemas se deram por causa disso.

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A prefeitura, na época, explicou que faltaram recursos federais para terminar a obra. E os problemas se deram por causa disso.

A obra inacabada de drenagem e asfalto do bairro Jardim Panorama atrapalha os moradores do Maria Aparecida Pedrossian toda vez que chove em Campo Grande. O problema dura dois anos. E na tarde desta sexta-feira (22), não foi diferente.

A pedagoga Cristiane Nantes da Silva se revoltou ao ver a água que descia do bairro, tão forte que formava um córrego entre as ruas Minerva, Ponta Grossa e Orlando Daros. “Chove e fica assim. A prefeitura mandou instalar uma barreira para ver se a água desce mais fraca, mas só desviou o curso”, critica.

Para evitar que a enxurrada invadisse as moradias abaixo do asfalto inacabado, a empreiteira fez uma barreira de terra no fim da rua. “Antes, as casas do início da rua ficavam alagadas. Agora a água continua descendo lá, mas as nossas é que alagam. Ou seja, só mudaram o problema de lugar”, relata Cristiane.

O funcionário de uma empresa de internet banda larga, Leandro Vieira, conta que a chuva de hoje, apesar de ter durado menos de meia hora foi o suficiente para alagar o local. “Antes da barreira não alagava. Molhava a rua e descia pedra, mas não alagava. Agora molha tudo”, diz.

Palmira Gonçalves Freitas relata que a construção da barreira amenizou o problema na casa dela, mas prejudicou os outros moradores. “Da última vez levou dois dias para eu limpar a casa”, conta. Mas, a preocupação mesmo é à noite. “Quando chove à noite fico com muito medo. Moro sozinha e não tenho parentes próximos”, diz.

O proprietário de um açougue no bairro, Irineu Nascimento, construiu uma mureta na calçada para a chuva não invadir o negócio dele. O empresário conta que há trinta anos mora no bairro e sempre foi assim. “Há dois anos quando começaram a obra de drenagem, em vez de consertarem o problema, pediram para eu retirar a mureta. A água voltou a invadir e precisei reconstruir a mureta. Sempre que entra água queima algum equipamento. Não dá para eu viver no prejuízo”, diz.

A prefeitura, na época, explicou que faltaram recursos federais para terminar a obra. E os problemas se deram por causa disso.

A assessoria de imprensa do ex-prefeito disse que Nelsinho Trad foi por várias vezes à Brasília tentar liberar o recurso. Mas, não conseguiu por isso a obra ficou inacabada.

Assista ao vídeo:

 

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