Defesa Civil nega que mãe e filha desapareceram devido à chuva no RJ

O secretário de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Sérgio Simões, afirmou nesta quarta-feira que não procedem as informações de que uma mulher e sua filha estariam soterradas por conta do desabamento de uma casa no bairro de Anchieta, na capital fluminense, nesta quarta-feira.

Informações preliminares apontavam que uma mulher e sua filha estariam desaparecidas depois que um deslizamento de terra atingiu, na manhã desta quarta-feira, a casa onde as duas moravam, na rua Lenir Liberato. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil realizaram buscas pelas vítimas, mas, segundo Simões, no momento do deslizamento, não havia ninguém em casa e não houve vítimas.

Os bombeiros também resgataram passageiros de um ônibus que ficou ilhado na avenida dos Democráticos, em Olaria, na zona norte. Perto dali, um muro desabou na Penha, sem deixar vítimas.

Desde a noite de ontem, foram registradas 148 ocorrências na cidade por causa da chuva. A Defesa Civil acionou sirenes de alerta em 43 comunidades com áreas de risco de deslizamentos, solicitando que os moradores deixassem suas casas.

O temporal diminuiu, mas a previsão é que chova mais nas próximas horas. A capital fluminense segue em estado de alerta.

O bairro Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro, é a área mais atingida pelas fortes chuvas. De acordo com o Alerta Rio, houve acúmulo de 195,86 milímetros de chuva nas últimas 24 horas. Em todo o mês de novembro, o índice chegou a 133,4 milímetros na região. As chuvas que atingiram a cidade no mês de dezembro já totalizam 287,6 milímetros, mais do que o dobro observado no mês anterior.