Chuva derrubou muro, destruiu covas e deixou caixão exposto no cemitério Santo Amaro

Com problemas antigos de drenagem, a região do grande Santo Amaro foi uma das mais afetadas pelas chuvas dessa segunda e terça-feira (12). Em seis horas de chuva em Campo Grande, foram 78 milímetros, 47% do esperado para o mês de novembro, que é de 165 mm. A informação é do meteorologista Natálio Abrão. Os […]

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Com problemas antigos de drenagem, a região do grande Santo Amaro foi uma das mais afetadas pelas chuvas dessa segunda e terça-feira (12). Em seis horas de chuva em Campo Grande, foram 78 milímetros, 47% do esperado para o mês de novembro, que é de 165 mm. A informação é do meteorologista Natálio Abrão. Os ventos chegaram a atingir 40 km/h.

Sete árvores caíram somente na avenida José Linhares, e equipes da prefeitura trabalham na remoção delas. Parte da fiação do bairro também caiu, o que impediu o trânsito pela avenida Florestal durante a noite de ontem.

Hoje pela manhã, moradores trabalham limpando os quintais. A enxurrada, que desceu pelo bairro Coophatrabalho, deixou as vias enlameadas e sujou casas.

No cemitério Santo Amaro, o muro cedeu e ficou destruído em uma extensão de cerca de 50 metros. Pedreiros planejam colocar tapumes para que os jazigos não fiquem expostos. Não há previsão de reconstrução por causa das chuvas, que devem continuar hoje.

Um caixão chegou a ser arrastado pela água e está destruído dentro do cemitério. Alguns jazigos também foram danificados, mas a maioria está cheia de lama.

Segundo o meteorologista Natálio Abraão, a temperatura máxima da tarde de ontem, que foi de 35 graus, aliada à umidade, fortaleceu as nuvens causando chuva forte.

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