Alvo de constantes casos de violência, ator cobra mais segurança no Bairro Universitário

Depois de passar por três situações de risco, com assalto à filha, tentativa de assalto à esposa e invasão de sua casa para roubar uma bicicleta, além de relatar vários outros casos, o ator Expedito Di Montebranco, de 46 anos, não esconde a sua indignação quanto a falta de segurança no bairro Universitário e região.

Morador no local há mais de 20 anos, Expedito afirma que a questão não é a melhoria na segurança. “Não é que seja pouca segurança. Não tem nenhuma. Estamos sob risco constante e isso está sendo intensificado nos últimos três anos, coincidentemente depois da inauguração da nova rodoviária”, afirmou.

No período de cinco meses, sua família foi alvo de violência no bairro. O primeiro caso envolveu a filha adolescente, que às 18h quando estava no ponto de ônibus, foi assaltada e sob a mira de um revólver foi obrigada a entregar celular, documentos e dinheiro ao ladrão. No segundo caso, às 7h, a esposa estava tirando o carro da garagem, foi abordada por um homem armado que somente não levou o veículo porque o próprio Expedito saiu em perseguição.

“Se apenas comigo foram três casos neste curto período de tempo, imagina o que não acontece com os demais moradores. Tem conveniência que já foi assaltada várias vezes e outros roubos que acontecem em plena rua”, disse.

Expedito relata também que na última terça-feira, o filho de uma amiga e vizinha, foi ferido em uma tentativa de assalto, por volta das 23h. “Ele tem 18 anos e estava no ponto de ônibus. Chegou um homem de moto e com o revólver em punho anunciou o assalto. O rapaz reagiu, recebeu dois tiros e está no hospital”, relata.

Um fato considerado importante para o ator, é que na região moram dois vereadores (Ailton Saraiva-DEM e Eduardo Romero-PTdoB e ainda o deputado estadual Cabo Almi-PT). “Se nem com esses políticos morando aqui nós conseguimos ter segurança, imagine onde não tem nenhuma autoridade. A situação está complicada”.

Expedito reivindica a instalação de um posto da polícia fixo no bairro ou ainda que seja implantado um sistema de rondas mais efetivo. “Nos contatos que mantive com a polícia, me informaram que o pelotão das Moreninhas é o responsável pela segurança da região. O detalhe é que ela começa nas Moreninhas e termina no cemitério Santo Antônio e o número de viaturas não é suficiente”, desabafa.