O governo do estado do Rio de Janeiro vai começar a pagar a primeira parcela do aluguel social para as 7 mil famílias cadastradas nos sete municípios afetados pelas chuvas do mês passado a partir do próximo dia 15. As famílias receberão o benefício durante 12 meses, período em que deverão ser gastos R$ 40,8 milhões.

As informações são do secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves. Segundo ele, o cronograma de pagamento começa com quem têm cartão do Programa Bolsa Família. A partir do dia 24, o auxílio será pago para aquelas famílias que abriram conta simplificada específica para esse fim na Caixa Econômica Federal.

O aluguel social vai beneficiar moradores das cidades de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Areal, Bom Jardim, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto, todas afetadas pelas chuvas que castigaram a região serrana do estado.

Seis mil famílias receberão o benefício de R$ 500, por 12 meses, nas três maiores cidades (Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis). Nos outros quatro municípios, mil famílias serão beneficiadas com R$ 400 mensais. O pagamento do aluguel social terá início menos de um mês após o cadastramento das famílias, feito pelas prefeituras sob a coordenação da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.

Nota do órgão informa que as 2 mil famílias que estão nos 140 abrigos da região foram cadastradas em apenas dois dias. Em seguida, o cadastro foi feito com as 4 mil famílias alojadas em casas de parentes ou amigos.

Segundo Rodrigo Neves, foi possível agir com rapidez no cadastramento e no início do pagamento do auxílio devido à estruturação de um programa e da integração do sistema de dados da secretaria e do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). O Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj) ofereceu suporte técnico e montou um banco de dados de todas as famílias vítimas das chuvas na região.

“A ação do aluguel social é inédita na forma como está sendo desenvolvida e deu agilidade a todo o processo. A parceria da secretaria com o MDS, a Caixa e o Proderj vai permitir que as famílias recebam o auxílio no banco, como nunca ocorreu anteriormente. Outra medida importante é que, com esse banco de dados, poderemos fazer o acompanhamento social permanente dessas famílias e integrá-las em programas habitacionais definitivos”, afirmou o secretário.